Este é mais um post corporativo: sobre a imagem do professor.
Por exemplo, a imagem do professor que ora digita este post. Imagem imaginada.
Um círculo se fechou há cinco meses, exatamente trinta e três anos depois da primeira viajada delas na maionese. Em 1979, as alunas do curso de Letras, da UFU, estavam esperando a aparição deste locutor que vos fala sem falácias. E quando o jovem professor apontou o nariz na sala de aulas, as alunas estranharam: a figura não batia com a imagem fantasiosa que criaram, em grupo. De onde tiraram aquelas meigas donzelas a idéia de que um professor de filosofia seria baixinho, gordinho e careca?
Senti desapontá-las então e recém senti de novo, na Pedagogia, pois não vou diminuir um côvado sequer de minha estatura pouco acima da mediana, tipo Edu Lobo. Não uso tônico capilar e não migrei para a classe obesa.
Talvez essa seja a imagem de Sócrates (mais a barba) ou de Adorno (menos a barba, mais óculos).
Parece bom não corresponder ao estereótipo, não ter cara de filósofo. Divertido ser confundido com o sujeito que aluga as mulas no Pico do Caparaó ou com um indiano, na Índia. E o guia da Hidrelétrica de Itaipu, que achou que eu fosse engenheiro? Larvatus prodeo... ou seja: caminho disfarçado.
Agora segurem esta, que comento no próximo post deste blog, que é um papo de quem tem 50 anos de escola - cinquenta anos, cincoenta. Muita coisa. Segurem esta: "aquele professor maluco, que não diz coisa com coisa?" (Ih! Esse cara sou eu - das bin ich...)
See you later, jacaré.
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