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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ALUMNI... cadê os ex?

*nova edição com e-rata

ALUMNI é um termo latino utilizado em muitas universidades antigas e poderosas. Sob esse nome agregam-se os alunos e alunas que se formaram e vivem por aí a fazer coisas e a vestir a camisa da escola. O DAAD publica uma página com essa idéia: "Ontem bolsista e hoje..." (de repente um ministro de estado, um artista, uma pessoa feliz, etc.)

Há dois ou três anos a UCG de Goiânia tornou-se PUC. Pra ganhar o P de Pontífícia tinha que ter Teologia e aí veio um Cardeal do Vaticano todo paramentado e autorizado a dar um upgrade na escola em que o professor deste PIPPE se graduou... E não é que o acharam?! Sim, foi convidado, não foi ao coquetel e nem à missa campal, mas ficou lisonjeado e com esta pulga na orelha: será que a federal, a UFU, com toda essa estrutura conseguirá e quererá localizar seus alunos daqui a trinta anos?

Lanço aqui a pergunta: que setor da UFU poderia assumir essa tarefa de dar notícias sobre os alunos da Filosofia formados aqui? Ou a coordenaçao? Se estão fazendo pós, trabalhando em alguma escola, dirigindo bancos, a Nasa, um teatro, sei lá, tanto faz. Sem querer puxar-saco, sem pedantismo e empáfia. Só isso: por onde andam... e para que possam dar as caras por aqui. Assim, ó:

Por exemplo: a primeira turma formada na UFU
Não sei bem o ano (por volta de 98)
mas eis o grito de guerra deles: "...E a Nicarágua?"

Tá bom, um dia conto o causo que deu origem a esse grito de guerra... Agora que o Ortega foi reeleito naquele país, sem dar nenhum tiro (desta vez), mas não tem muito a ver com ele e sim com o Lefort...


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ULTIMAS TAREFAS DO PIPPE 2011

Veja a lista de presença a seguir, do dia 12.11.11
Aládio
Alysson
Cristiane
Djacir
Djalma (ops! qual?)
Eduardo
Fernanda
Flávio
Gabriel
Graça
Ítalo
João Paulo
José Augusto
José Pereira
Mariana
Nickson
Odélio
Pizarro
Rafael Ferreira
Rafael Gonçalves
Robson José
Rubens
Silvana
Vânia
Vitor Hugo
Walquíria
+++
AQUI ENTRA A ERRATA

Ê, rata...
(Na verdade, a Interdisciplinaridade - o i do Pippe - pode incluir a confusão entre duas pastas. A lista acima vale para aquela importantíssima disciplina, Leitura e Produçao de Txt em filosofia, dia 18.11.11... Daí que o que se segue tem que ser relido e a instrução é a seguinte: quem foi à última aula do PIPPE sabe em que grupo e tema está. Quem não foi entra num desses grupos já já ou inventa uma nova sarna pra se coçar. só não podemos é ratear...)

+++

Cada um desses está em um novo grupo, com uma nova tarefa. Exceto o pessoal que está trabalhando com carreiras e salários, me parece (Nickson e outros). Mas se você, caro aluno ou cara aluna, não esteve lá e nem assinou a lista, então, por favor, trate de inventar uma tarefa, uma coisa relevante e pertinente para mostrar aos colegas no última dia de aula,
9 de dezembro
Quem estiver nessa situação, sem a nova tarefa, ainda pode trocar uma ideia com o professor por email e neste blog. A Juh já está preparando para falar do pessoal da Nova Acrópole. Estive lá na abertura da Semana Giordano Bruno. Juh, anota aí: a Unesco inventou um dia mundial da filosofia. E me parece que é hoje, nesta quinta. Sempre na 3º quinta-feira de novembro. Não sei o motivo. Veja se acha. Ok?
No último dia  e aula, vamos postar os últimos relatórios dos grupos, que deverão indicar encaminhamentos objetivos, como: vamos mesmo abrir uma empresa Jr? O que se deve fazer para isso? Podemos vender pamonha e dar aulas? etc., etc.
Não inventem nada muito complicado, mas temos que fechar as questões, com as informações que pudermos ajuntar.

Um tema que não foi tocado ainda: AGF, Associação dos Graduados em Filosofia. Que fim levou? Por que parou? parou por quê? Falem com Ciro que sabe quem é quem, tipo Tatiana Anselma e Celina, por exemplo.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DUAS SEMANAS EM UMA

XIV SEMANA DE FILOSOFIA
+
1º COLÓQUIO DE LÓGICA, CONHECIMENTO E ONTOLOGIA
+
V ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM FILOSOFIA NA UFU
(23 a 26 de novembro de 2011 – UFU)

Todos estão convidados para essa semana de eventos na Filosofia – alunos, alunas e leitores em geral deste blog. Vejam programação em HTTP://eventoufufilosofia.blogspot.com
Mesas-redondas às 15:00 e Conferências às 19:00, nos dias 23, 24 e 25.
Comunicações das 14:00 às 17:30, no dia 26. Mini-cursos na parte da manhã, de 23 a 25.

O PIPPE gostaria de destacar algumas comunicações, dia 26, relacionadas a nossa temática:
- Primeira sessão, mesa 5 (Raíssa, Simone e Elias Terêncio)
- Segunda sessão, mesa 12 (Gessilei, Róbson e Pablo)

Agora vejam que coincidência! Outro evento de Filosofia na mesma semana, em Uberlândia:

E o PIPPE quer mostrar que o campo da filosofia é muito maior que a UFU e a filosofia acadêmica. Alguém deveria ir a esse evento e nos contar, divulgar lá nosso PIPPE. Que acham?
Para quem achava que esse grupo da filosofia à moda clássica tendia para a alquimia e o misticismo, olha aí: Giordano Bruno... Fiquem atentos.
Seria bom divulgar lá o livro de nosso amigo Luiz Carlos Bombassaro.


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E pra continuar aquela conversa sobre quem faz o curso de filosofia, cabe registrar aqui que Zaire Rezende está fazendo filosofia na Católica de Uberlândia. Médico, ex-prefeito de Uberlândia e agora estudante de filosofia, que já prestigiou conferências e eventos nossos, também na UFU. Poderá fazer altas reflexões sobre filosofia política e outras conversas prediletas da área.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FILOSOFIA: QUE NEGÓCIO É ESSE?




Afinal, O Quê uma Empresa Júnior de Filosofia Pode Oferecer?
Por Vitor Hugo Resende
               
Uma das mais frequentes dúvidas, senão a maior delas, acerca de uma empresa de Filosofia, é o que se pode oferecer como produto para seus futuros clientes. Não obstante, esse foi um dos principais debates do nosso grupo incumbido de delimitar todos os passos para se criar tal empresa. Para vir em nosso socorro tivemos um breve, porém proveitoso bate-papo com o Prof. José Benedito do IFILO para nos dar algumas ideias de como comercializar a Filosofia, como encaixá-la num mercado de trabalho que a julga preconceituosamente como inútil e meramente contemplativa.
                A Filosofia é uma ciência por excelência interdisciplinar e como tal é difícil defender a tese vigente de sua inutilidade. Assim é fácil intuir que em alguma coisa, pelo menos, se pode extrair dali para se aplicar ao mercado de trabalho e, é claro, ganhar dinheiro com isso. É exatamente isso que explicaremos a seguir.
                A primeira coisa que o Professor indica é pesquisar o quê o Guia do Estudante aponta sobre o curso. No Guia, além de apontar uma definição geral do que é o curso, no que ele trabalha ao longo de sua duração (o onipresente “para quê serve”) podemos observar também as áreas de atuação da Filosofia no mercado de trabalho, além de estimativa de salário inicial da profissão . Numa análise rápida, podemos notar que as áreas de atuação são um pouco mais abrangentes do que inicialmente se pensava, como se fosse restrita a ministrar aulas somente sobre a Filosofia em si. Pode-se abranger esse leque não só a disciplina Filosofia, mas como já foi mencionado, seu caráter interdisciplinar notório, pode-se dar tópicos de Filosofia que tangenciam outros cursos/matérias, como o Guia menciona, nas áreas de Jornalismo, Administração, Direito, Ciências Sociais e Medicina, entre outros. Além é claro da parte de bacharelado, onde é possível “prestar consultoria para instituições científicas, artísticas e culturais e também está habilitado a implantar projetos educacionais em escolas e empresas”, segundo o Guia.
                Prosseguindo nossa prosa de filósofos empreendedores capitalistas (eu mesmo com apenas dois semestres nas costas, um ainda por concluir, já me sinto na condição plena de filósofo, um filósofo júnior, mas ainda sim um!), Prof. José Benedito expõe duas esferas de atuação de possíveis palestras abraçando a Filosofia, uma no âmbito das empresas públicas e outra nas empresas privadas, em que aspectos bastante discutidos na Filosofia se fazem presentes cotidianamente e se pode observar a aplicação da teoria na prática mais evidentemente. Na área pública se podem ministrar palestras e cursos de ética e valores éticos aos funcionários públicos, com atenção especial no conceito de personalismo destacado pelo filósofo Emmanuel Mounier na discussão sobre a crise de 1929, em que formula que os homens tem que ser educados para que vejam todos os problemas do ponto de vista do bem da comunidade e não das vantagens individuais. Nas palestras para prefeituras, por exemplo, nas áreas da saúde e da educação destacar o papel dessas instituições na sociedade e sua importância, etc. No plano privado, a questão da ética também pode ser apresentada e discutida e dar destaque em outra parte importante em que a Filosofia tangencia que é o relacionamento interpessoal, bastante em voga nos dias de hoje.
A ética a ser trabalhada nessas palestras na área privada pode ter os seguintes tópicos: relações de pessoal; trabalho e sua significação e seus papéis na sociedade; importância da liberdade; e ainda discutir as relações entre a empresa a sociedade, o que uma troca com a outra, qual é o tipo de sua relação, relação de dependência entre ambas e uma infinidade de outros tópicos que podem ser adaptados e criados de acordo com a especificidade de cada empresa. Além de tudo isso, há ainda a discussão de missão, visão e valores ou filosofia da empresa, que nos dias de hoje todas as empresas grandes, emergentes e até mesmo microempresas aplicam em seu cotidiano e como método de trabalho, pode ser trabalho ali as diferenças de cada uma para os seus funcionários, em caráter de esclarecimento. Tema em que a Filosofia é usada fortemente, porque essas divisões usam diversos assuntos e conceitos muito discutidos ao longo da história da Filosofia e nada melhor que um filósofo para explicá-los e torná-los mais concretos e inteligíveis à realidade da empresa. Como por exemplo, a Rede Eletrosom que abriga como valores “a valorização do ser humano, respeito, ética, criatividade, disciplina, ousadia, simplicidade e compromisso com o Brasil”. Conceitos que podem ser esmiuçados pelo filósofo com o rigor do método e desviando do senso comum. Como sugestão de leitura aos interessados o professor indica o livro “Filosofia e Ética na Administração” de João da Mattar.
                Nas escolas o filósofo pode dar palestras ou realizar projetos, oficinas com os alunos sobre respeito e disciplina que pode abranger não só o ambiente escolar e a relação professor-aluno, mas ampliar-se até seu convívio familiar, profissional ou com os amigos. Com os professores os assuntos são igualmente diversos, mas pode também se focar na ética com os profissionais da educação (professores, dirigente escolares, técnicos, etc). O nicho de palestras para os filósofos parece infinito e aplicável a todos os segmentos profissionais desse famigerado mercado de trabalho e configura-se, por conseguinte numa boa fonte de renda e alternativa para quem não quer encarar uma sala de aula, apesar de o desafio das palestras se assemelhar aos dessa atividade.
                Por fim, fechando o ciclo de temas de palestras sugeridos pelo Prof. José Benedito que se relacionam com a Filosofia, há mais dois eixos temáticos que não podiam faltar aqui. A primeira delas, um assunto bastante atual, impulsionada pelo avanço nas melhorias genéticas, que é a bioética. Aqui material para se falar é o que não vai faltar. Discussões sobre instituições de saúde, como o tratamento ao paciente, humanização no tratamento ao paciente e estendendo ao campo científico até onde pode se chegar na melhoria (ou piora, se der errado) genética como nos transgênicos, clones, homens brincando de ser Deus, o valor da vida entre muitos outros tópicos que nos são especialmente contemporâneos. A segunda delas é a questão política, que desde os primórdios da Filosofia é discutida e é sempre um assunto atual, nesse aspecto político pode se enveredar por palestras junto a sociedade em geral ou específicas a partidos, ongs, associações de moradores onde podem ser discutidos fundamentos políticos da Filosofia, ética e política contemporânea, debater sobre leis, unipartidarismo, pluripartidarismo e uma infinidade de outras vertentes da política.
                Descobrimos afinal que o campo de atuação da Filosofia não é tão restrito assim como o senso comum nos faz acreditar em alguns momentos. A Filosofia é uma ciência que por excelência é interdisciplinar e por isso permite os profissionais dessa área aptos a atuar em tantos outros assuntos que parecem que não os pertencem, mas que sua contribuição nessas outras áreas é essencial, como na discussão da bioética, por exemplo. A Filosofia, no nosso país principalmente, ainda terá que quebrar alguns preconceitos e estereótipos, como há milênios vem quebrando e há um só sentimento que pode predominar nessa empresa júnior de Filosofia: o empreendorismo.


Aliás, parece que a moeda foi inventada pelos lídios na mesma época
em que outros gregos buscavam uma arké e os hebreus começavam a
fazer sucesso com seu monoteísmo.



COMENTÁRIOS DO XARÁ DO PROFESSOR BENEDITO

O PIPPE levantou essa questão e não foi para confirmar logo a seguir o que já esperavam alguns: "Tá vendo só? Não existe chance para inovação; filósofo tem mesmo é que ralar na sala de aula." De modo algum. Não usamos a idéia de uma "empresa Jr" só para denunciar ou desmascarar algum esquema perverso da sociedade urbano-industrial capitalista, etc. É o bicho pegando para todo mundo e temos que entrar na briga para vender nosso peixe, pois não basta ter um diploma. O seu emprego não está esperando na esquina. Muitas vezes temos que inventar algo para fazer na vida profissional. Será que isso não vale para o filósofo?

Há uma dúzia de comportamentos estranhos entre nós, que são no mínimo hipócritas (já que o cinismo tem lugar na boa filosofia). Vamos citar alguns e desenvolver aos poucos, conforme o debate, se vier.

1. Achamos bacana quando um médico estabelecido (isto é, faturando alto) vem fazer filosofia. Muitos dizem "oh! que prestígio para nosso curso!". Interessante. Mas porque será que os colegas professores não quiseram andar na contramão, ou seja, atender a demanda, quando o curso de Odonto veio nos solicitar uma disciplina? Será que fizemos um trocadilho rápido sobre a incongruência de odontologia e ontologia? Uai, eles são na verdade, como se diz em alemão, "médicos dos dentes". E eis aí um campo para a ética cair matando (ops!).

2. Achamos bacana quando a área da Educação, FACED,  se abre para uma tal "pedagogia empresarial". Legal, pensamos. Aí um dia um folder nos mostra como aplicar o método Paulo Freire na gestão de pessoas... e dinâmicas de grupos. Que horror, pensam alguns. Um desrespeito à memória do querido mestre, uma redução do potencial crítico, etc. Pode ser, mas será que não aprendemos nada sobre fazer omelete e quebrar ovos? O contexto de Paulo Freire, que admiramos, era seu quintal no Recife de 1930. Ok. O contexto de muitos é a empresa, a garagem, o apartamento sem sol.

3. Podemos citar alguns filósofos dirigindo empresas poderosas, como alguém citou por aqui - Bradesco. Sim, posso fazer merchandise de um banco privado, que não é o meu. Talvez tenha sido uma bela idéia de filósofo criar escolas profissionalizantes em tempo integral lá na beira do rio Araguaia, da Fundação Bradesco. E olha que Aruanã só tem um posto de serviço da CEF ali perto. Ora, os outros bancos poderiam contratar o "seu" filósofo, até para melhorar esse papo de "nossa missão", pois tem hora que não cola. E é bom lembrar que os verdadeiros e primeiros "missionários", os jesuítas, tinham uma sólida formação filosófica. Alguém já disse que a Companhia de Jesus, ordem deles, foi a primeira "multinacional ideológica". E tinham que receber formação militar, daí. Anchieta não era um fracote a escrever poemas sublimados; andava a pé aquele litoral todo a administrar escolas e paróquias. Grande Anchieta! O que seria de São Paulo sem ele, terra dos negócios.

4. Tive dois ou tres professores de filosofia que eram e são ricos e poderosos. Um deles foi o administrador geral do Dinners Club na América do Sul, primeiro cartão de crédito que chegou aqui. O irmão dele era minsitro. Tempos depois, além de respeitado e hoje emérito filósofo, ele era também sócio de uma grande imobiliária, da qual fui inquilino, sem facilitações  (meu avalista foi ninguém menos que Valério Rohden... É o manso!). O outro era o advogado de uma família que estava entre as três famílias mais ricas na região de Argentina, Uruguai e Brasil... O grupo faliu, mas ele inventou outro jeito de ganhar dinheiro: a psicanálise, pois doido é o que não falta... Ele, inclusive, é doido por escrita e lança um livro (de alta filosofia) por ano. Isso também dá dinheiro. E um terceiro, que era dono de cartório, uma mina de dinheiro, como sabemos. E que tal um sobrenome como Chateaubriand, herdeiro do império do Assis, o jornalista. Virou filósofo. Ok. São poucos exemplos? Nem tanto, pois não se sai bisbilhotando por aí. O importante é isso: souberam diversificar e mantiveram com a maior honestidade suas carreiras de filósofos. Não era bico.

5. Outro dia um colega lamentou nossa incapacidade de manifestação diante de mais uma sapituca da crise permanente: logo os gregos, que inventaram a democracia e agora não puderam realizar um plebe-cito... Ora, o que o meu "objeto" Habermas foi dizer na vizinha França, nós poderíamos dizer por aqui, o óbvio que vem a ser o razoável, o bom senso comum, etc. O problema é a repercussão. Eu disse em sala e aula. O Habermas manda recados para sua Angela Merkel, mas ela nem tchum... Por aqui, no Brasil, se julgarmos pela reportagem da revista inVeja citada aqui, não há e não deveria haver filosofia e ensino de filosofia no Brasil. Cuidado, alunos e alunas! Não é bem assim. A revista Veja entrevistou recentemente um filósofo, em suas páginas amarelas, para malhar o partido vermelho dos trabalhadores, PT. De novo e sempre, assim como odeiam e demonizam o MST. Ok. O cara falou contra o PT e, dias depois apareceu em evento do PP, me parece, falando a favor de partido conservador. Ok. Não estamos aqui defendendo que haja espaço no país e na mídia para filósofos de esquerda, mas, antes, para filósofos em geral. Quem quiser uma boa dica sobre filosofia e engajamento leia o excelente Hans Albert, um positivista, dirão alguns. E daí. Ele está certo lá.

6. Tive outro professor de filosofia que já foi diretor do "BNDES" do Rio Grande do Sul e depois Secretário de Estado, RS. Me encontrei com ele e um aspone, meu ex-colega de pós: os dois únicos de terno e gravata em Mumbai, no meio de cem mil indianos e paquistaneses et caterva... Juntos fomos a um importante debate: ONU - ou vai ou racha.

Por enquanto é isso, mas se der jogo, vou buscar o nome de um espanhol do tamanho de um touro, que fez sucesso no evento em homenagem aos 80 anos de Habermas, na Paraíba, em 2009. Ele aplica Habermas a... empresas. E me parece que o alemão não mandou processar o ousado espanhol...


Trabalhar é duro, mas se pintar uma grana já começa a melhorar,
segundo um velho provérbio chinês
que acabei de inventar.


EM TEMPO: Agradecemos a contribuição do Prof. Dr. José Benedito, que tem trabalhado no curso de Administração da UFU, onde adquire traquejo nessas questões "corporativas" que tantos evitam, também por desconhecimento. Valeu, xará! E vamos manter contato e, quem sabe, uma "parceria" com nossa empresa Jr. 



GRILO PARA O FIM DE SEMANA: O post já ia ser encerrado, mas antes de desligar a caldeira devemos dizer que um grilo está a nos importunar aqui na redação. Ouçam... A imprensa volta a dizer que falta mão de obra no Brasil do PAC e da COPA. O mercado, dizem, precisa de mais de mil mecânicos e funileiros. Uau! Haja funil e rebimboca de parafuseta... Mas então, eis a pergunta - e nisso somos bons: fazer perguntas - de quantos filósofos estamos precisando? Se não for o mercado, o SINE, a FGV, a Standard and Poors, que seja a sociedade a anos dizer. Qual é a carência, a demanda, o gargalo? Estão vendo só. Pegamos eles. Eles não sabem responder, mas nós podemos pensar nisso. Aliás, nosso negócio é pensar.


"Nobiscus mutambus est!"
(em homenagem ao Fernando Honorato)




sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ONZE ONZE ONZE

MISTICISMO NUMEROLÓGICO
 É BESTEIRA

AQUI PRA VOCÊS!

Vamos falar de coisas sérias e urgentes. O mundo passa por inúmeros episódios de crise do capitalismo tardio em que vivemos e morremos e matamos. Europa, Oriente, África e aqui. Nossas guerrinhas silenciosas e não-declaradas. Naquele canal público, com menos de 1% de audiência é que podemos ver assuntos relevantes como a proposta de divisão do estado do Pará. Quem liga pra isso?

Os paraenses favoráveis à divisão citam o estado de Tocantins como exemplo de sucesso. Enganam-se. Esse estado, criado em 88, é fruto do oportunismo de caciques locais do antigo Norte de Goiás. Poderemos detalhar essa opinião. E eis que uma das lideranças políticas do TO é justamente a inimiga das florestas e dos rios, á frente da discussão (e das manobras) para a votação de um código florestal perigosíssimo. Quem liga? A classe política, ou casta, não dá ouvidos aos cientistas da SBPC e pessoas comuns que não querem viver no deserto. E olha que Palmas já tem seus 42 graus de calor tropical.

Alguns ligam. Alguns estudantes vão às ruas e ao parlamento em Brasília protestar contra as condições desiguais e truculentas que colocam em risco o país e sua população - pois não se trata apenas de dez ou vinte metros de mata ciliar. Fora, desmatadores! Fora, madeireiros!

O PIPPE apóia os estudantes da UnB que foram protestar contra a bancada do desmatamento. Parabéns a quem ainda fica indignado com a destruição do planeta e se manifesta com essa convicção. Parabéns, estudantes! Eis aí as novas causas que nos cabem. E não são poucas.

(foto publicada na Folha de S. Paulo, dia 10.10.11)


BY THE WAY and BUY THE UAI. A propósito do número cabalístico e pra forçar a barra e entrar na onda. Eis aqui a foto de uma cena de assustar até Nostradamus, uma visão horrível e de mau agouro: onze caminhões onze-onze trucados carregados de carvão, ao lado de onze eucaliptos. E a foto deve ter sido feita dia onze de maio de 2011. Para os perfeccionistas: se não há onze trucks carvoeiros aí, é só esperar um minutinho que chegam mais. Onde? Entre o Norte de Minas e as siderúrgicas, na região de Divinópolis, onde existe, aliás, um curso de filosofia. Etc. 


CENA DE HORROR QUE PODEMOS EVITAR: FLORESTAS QUE SE TORNAM CARVÃO ENSACADO





quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ENCONTRO DE PROFESSORES DE FILOSOFIA DEFENDEU O PENSAMENTO E NOSSA CHANCE DE TRABALHO

II Encontro de Professores de Filosofia de Uberlândia


O PIPESHOW apoiou o evento e abre espaço para uma reportagem, com material enviado pela aluna Juliana. Em breve, podemos retomar campanha negativa da revista inVEJA, que está aqui associada ao nome de Cláudio  Moura Castro. Não está clara a posição desse pedagogo com cara de CEO. Veremos. Ao final, lista dos alunos presentes. aBBraço 
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Apresentado pelo Prof. Dr. Alexandre Guimarães, o encontro teve seu início no dia 27/11/11 com o objetivo de discutir a situação, desafios e expectativas do ensino de filosofia no ensino médio no Brasil. O Prof. Dr. Alexandre ressaltou o ensino de filosofia na França, no qual o professor do ensino médio recebe um salário semelhante ou aproximado ao do professor universitário, isto porque na França a filosofia desempenha um importante papel de estratégia política.
O convidado, Prof. Dr. Almiro Shulz da Universidade Federal do Goiás aponta uma questão importante sobre qual a função da filosofia. Segundo ele, a proposta da filosofia é a criticidade e os pontos que devem ser revistos são sua carga horária e a didática aplicada ao ensino da filosofia.
Segundo o Prof. Dr. Almiro Shulz, a revista Veja está fazendo uma campanha contra o ensino de filosofia no ensino médio, a pesquisa aponta a necessidade de termos a formação de engenheiros e não de filósofos.
A matéria ainda aponta que “a superlotação de disciplinas na grade curricular pode, sim, prejudicar a qualidade do ensino”. A superlotação dá-se pela proposta de inserções como cultura indígena, filosofia, direitos das crianças e dos idosos e até mesmo regras de trânsito. Para o entrevistado Cláudio de Moura Castro “O excesso do conteúdo tem de ser retirado das apostilas e o número de disciplinas lecionadas tem de diminuir” e matérias como português, matemática e ciências são as consideradas essenciais: “É o conteúdo que o jovem vai usar de fato quando sair do colégio” afirma Castro.
Devemos refletir sobre os desafios do ensino e “priorizar o universo de múltiplos desafios” em um contexto onde a filosofia necessita ser transmitida e ao mesmo tempo ser intransmissível, segundo Cabanas (filósofo e pedagogo). O professor de filosofia deve pensar filosoficamente para explicar o que é filosofia, sendo necessário, mesmo que em alguns instantes, sair de cena para que os alunos desenvolvam o seu próprio pensamento ao ponto de terem autonomia para pensar a partir de si próprio.
Adorno comenta da aversão em relação à profissão por não ter outra opção e não ser professor, onde afirma que o magistério é profissão de fome. Em uma pesquisa, mencionada pelo Prof. Dr. Almiro Shulz de fevereiro de 2010, apenas 2% dos professores que fazem a opção pela licenciatura, o fazem porque realmente têm interesse em exercer a profissão de professor.
Cada profissão possui a sua determinada especificidade. O profissional deve se identificar com essa especificidade e com as condições de trabalho. O profissional deve identificar-se com a profissão e comprometer-se com ela. Um dos problemas ressaltados pelo professor é a ausência dos professores de filosofia, ou seja, o compromisso com o querer ensinar filosofia.
O risco à alienação ao processo de ensino de filosofia não deve ser ignorado, já que a alienação é conseqüência de um processo decorrente da capacidade criativa do ser humano e chegamos a perder de vista que o projeto criado é nosso, como se estivesse criado por si, o que acarreta a interiorização do objeto, nos submetemos a eles. Fazem certas divinizações à filosofia como se devêssemos nos dobrar diante dela.
A preocupação de alienação na formação docente existe e podemos explicitá-la em dois pontos: generalista ou específica. A alienação generalista pode ser caracterizada simplesmente como superficial. Já os casos de alienação específica, o alienando por estar submetido a um determinado pensador, e não consegue ver o mundo, apenas pela ótica de um pensador, como se este o dominasse. Sendo assim o risco de divinação com a alienação específica aumenta, e o risco do trabalho de filosofia ser alienado quando for institucionalizado.

O segundo encontro de professores de Uberlândia foi idealizado por alunos do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo a Docência) UFU, sub-projeto Filosofia, financiado pela CAPES.
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Alunos do PIPPE que estiveram lá, de olho na sociedade e... no seu "mercado de trabalho": Ramon, Rafael Gonçalves, Nickson, Italo, Ana Gabriela, Vitor Hugo, Luiz Pedro, Djalma Pizarro, José Pereira, Mariana, Djacir, Aládio, Walquiria, Silvana, Flávio, Alysson, Lorena, Eduardo, Adélio, Carolina, JAQUELINE,  Confere?



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PIPPE TEM i DE INTER-DISCIPLINAR

JÁ QUE...

PIPPE dá carona pra turma de LPTF
Já que o PIPPE tem um i de interdisciplinaridade, vamos parar de frescura e misturar essa disciplina incipiente com a LPTF (Leitura e produção de textos em filosofia). Aqui é por nossa conta e sem risco. Essa é a forma mais garantida de interdisc: quando um professor ministra duas ou três “discipulinas “ e um dia mistura as pastas e embaralha as fichas...
EIS QUE SENÃO QUANDO...
Em breve, encerraremos o semestre da já saudosa PIPPE 2 (“não chore ainda não...”, Chico Buááárque) e aí? O que será que será? De repente, o blog vai continuar navegando em velocidade de cruzeiro sem icebergs, para tratar de questões pedagógicas. Ou didáticas, sabe-se lá. Uma amostra grátis vem aqui a seguir, a partir de motivações e demandas da turma, que é mais ou menos composta pelos mesmos alunos e alunas nas duas disciplinas.

NÃO SÓ DE SALÁRIO E PERRENGUEZAS
Sim, podemos ter alguma. Yeah!

Por ocasião do dia do professor, mês passado, raras mas bem-vindas foram as mensagens em  homenagem à prezada categoria. O clima geral não estava favorável às homenagens, dias depois que uma professora levou um tiro pelas costas. Sobreviveu para lamentar a perda do aluno de dez anos e nenhum juízo. No PIPPE, andáramos a apresentar tabelas salariais e estatísticas da abalada saúde dos professores em diferentes sistemas. A greve no estado de Minas também puxava nosso ânimo para a dura realidade do enfrentamento com um governo privatizante e ranheta. Mas tem que ser assim: os futuros professores devem saber como é que se luta pelo interesse coletivo, que é também uma luta para manter o poder aquisitivo. (Querem mais %? Dados de hoje, Folha de SP: 10% dos professores das redes públicas tem um bico, contra 3,5% das outras categorias profissionais... Daí a nossa conversa sobre vender garapa ou alugar o imóvel – ou o mais freqüente: vender perfumes e fazer unhas).
MAS VAI DAÍ QUE...
Só que numa dessas aulas, que alguns perderam, o professor trouxe um depoimento construtivo, no campo dos valores, no âmbito afetivo – pois que isso existe, ao lado da luta sindical da categoria! O que foi dito, de maneira sincera: é bom ser professor! E é bom lecionar para quem quer aprender – isso é, sim, gratificante. Exemplos diversos foram citados. E espera-se que seja o caso do PIPPE... Pois aqui o professor não finge que ensina para quem finge que aprende, até porque a turma quis saber isso e aquilo, curtiu e ainda pode inventar alguma coisa.

CONVERSOU DEMAIS E PAGOU MICO

Até mico-leão dourado cai na malha fina da conversa cruzada


Sexta-feira, dia 4, aula de LPTF, que pretende desenvolver habilidades de leitura e de redação (a onda produtivista que nos arrasta prefere “produção de texto”). O professor mudou um pouco o rumo da aula, pois um aluno exibiu um recém-adquirido exemplar de livro escrito pelo mestre. Aí a prosa foi sobre monografia. O livro serviu de modelo ou exemplo, à modo de Umberto Eco: como se faz a bendita tese. Mas, como diria a paranaense diante da casa destelhada: “nóis se empollguemo, daí...”
A aula entrou em labirintos de temas e imagens. Volta e meia, a Graça pedia retorno e até indicava atalhos...  Numa dessas, ao comparar o texto acadêmico com o jornalismo, o professor se enrolou, ao citar o jornalismo esportivo como gênero muito distante daquilo que pretendemos... Viche Maria! Sujou! (Alertou o ex-presidente norte-americano e a ficha caiu: temos um jornalista na sala de aula. Pior: redator de... esportes).
Claro, claro. Na hora, nem sempre conseguimos nos desembaraçar de um constrangimento. Tentamos e tentamos e a demora só piora as coisas, pois nessas alturas, lá se vai o discurso para o brejo da perda de acordo com o auditório... Alguém aí já meteu a cara em uma porta de vidro sem faixa vermelha? Não dá pra explicar nada. Ajunta os cacos dos óculos e se manda! Desce correndo a primeira rampa – até Aristóteles já sugeriu quando entrar mudo e sair calado.
Mas e aí? Magister dixit – ou seja, o mesmo filósofo macedônio disse que o silêncio é a arma do cético: temos que fazê-lo dizer alguma coisa, qualquer coisa que seja. O problema é conversar muito (ou demais). Mas só depois da encrenca feita, do leite derramado, é que sabemos que foi demais. De imediato, uma tentativa de sair pela tangente:  “eu me referia ao Tadeu Schmidt...”Pode piorar, se não sabemos o que pensa o aluno jornalista sobre esse nome. (Fantástico! Agora vai malhar meu ídolo!) Mas aqui ninguém quer ganhar o troféu bola murcha, tá ligado?
Por escrito agora, torno a usar os parâmetros que queria desenvolver ali, na aula, quando o clima já era. Não trago novos argumentos. O jornalismo esportivo segue um padrão diferente do que se espera de um texto acadêmico e mesmo de textos que cubram e analisem eventos culturais. Ora, isso pode ser do interesse mesmo do aluno jornalista, a médio prazo, pois haverá poucos jornalistas preparados  como ele para falar de filosofia, artes e coisas difíceis assim.... Melhorou?  Humm... Sei não...

Boca de siri também pode dar zebra
Últimas declarações antes do paredão: não adianta fugir do constrangimento, do mico, do mal-entendido. A não ser que se fique caladinho, cada um no seu canto, o que é o oposto da nossa prática: sair na chuva das conversas para se molhar, escorregar, cair e levantar. Em termos didáticos, o dilema, que interessa aos futuros professores: ou você se atém ao texto e não cativa a galera ou faz um pouco de teatro, consegue motivação, mas... pode pagar mico ao ferir susceptibilidades, por exemplo. Não tem saída. Ou tinha?
A prosa fica aberta, indecidida, até porque o interlocutor ou referido e eventualmente atingido aluno-jornalista não teve tempo e nem espaço para se manifestar. Um dia, voltaremos ao tema, para analisar o gênero literário e os  destinatários da gazeta esportiva. É com você, Amir Sabag! Que joguinho foi esse no Sabiá ontem, mermão?
(Fala sério. Aqui bancamos até o ombudsman de nosso próprio blog, o superego de nossa aula, temos que ser a mosca e  a sopa. Enfim, é cobrar o escanteio e correr pra cabecear e ainda espalmar a mesma bola no mesmo lance. Sem replay, mas com tira-teima.)

“A MELHOR AULA QUE TIVEMOS ATÉ AGORA”
Contente com o conteúdo

Dois ou três alunos se manifestaram assim sobre a aula de sexta-feira passada: essa aula foi boa, foi massa. E tudo começou com o livro, autografado em seguida. (Vamos levar um pacote de livros na próxima aula – reservem 25 reais aí, galera... Não comprem mais DVDs de dupla caipira, pois briga de irmão foi armação da mídia...)
Essa é fácil de comentar. A aula teve conteúdo (ao passo que as demais, de LPTF, visaram ensinar técnicas e macetes – com exercícios sobre temas menos difíceis etc) e sobre isso o professor é o cara. Ou pelo menos foi, em 1986. Mas ainda se lembra bem do significado e das implicações da... Fundamentação discursiva da Teoria Crítica em Habermas. Sabe-se lá qual seria o status epistemológico da antecipação contrafatual da situação ideal de fala...

Nem sempre podemos trazer temas pesados e agradáveis assim, pois temos que ensinar a fazer síntese, fichamento, capa, resenha... Mas poderemos oferecer novas disciplinas no próximo ano, com substância, cerne e caroço.

Aula! Aula!
(saudades do cursinho, turma...)

++++
Aguardem proposta de calendário
 para as próximas aulas do PIPPE.

E pensem no que ainda podemos fazer
 neste semestre, que ainda tem café no bule.


domingo, 6 de novembro de 2011

Serviços da UFU e Oportunidades - Grupo IV

O Portal do Estudante não possui informações pertinentes dos serviços e oportunidades aos estudantes. Como dissemos, temos que ficar "garimpado" no site da UFU.


Após "garimpar" o site da UFU encontramos o seguinte endereço eletrônico: www.proex.ufu.br.

Colegas, vocês sabem o que significa PROEX (PROEX - Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis)?

Esportes, Assistência, Orientação Social e Psicológica

Os estudantes têm acesso aos programas e políticas desenvolvidas através da Pró-Reitoria, por meio das concessões de bolsas, já mencionadas e outras atividades organizadas pelas Dir. de Extensão, Dir. de Cultura e Dir. de Assuntos Estudantis, cada uma exercendo seu papel no âmbito educacional e na comunidade.
Considerando que na Diretoria de Assuntos Estudantis desenvolve o atendimento assistencial e orientação social e psicológica aos estudantes, bem como o esporte e lazer universitário.


Dentro do campo do esporte e lazer universitário temos: Olimpíada Universitária, Projeto de Treinamento Esportivo e Projeto de Prática Esportiva, oferecidos aos atletas e “não atletas”.

Em tempo oportuno teremos informações detalhadas a respeito do esporte e lazer universitário.

Aguardem!!!
 

sábado, 5 de novembro de 2011

PALESTINA FOI RECONHECIDA PELO PIPPE

O PIPE apóia a UNESCO e também reconhece a Palestina como nação e como povo digno e bacana.

E é o seguinte, Mr. Obama and the like, é uma baita sacanagem cortar verba da Unesco por causa disso. Essa reação infantil e ditatorial foi pior que roubar merenda escolar, tomar doce de criança ou dar rasteira em bêbado. Não é cortando mesada que vamos construir a paz no oriente e no ocidente. E a paz é, sim, um item da cultura a ser preservado. Ou os magnatas do poder só querem saber de "cultura" e Unesco na hora do showzinho de flauta doce antes da abertura do bate-boca do G20?

Viva a Palestina Livre! E viva a corajosa Unesco!


(Se algum aluno ou aluna discordar deste post, pode enviar comentários e justificativas.)

PIPE ONLINE HOJE 5 DE NOVEMBRO

A quem interessar possa:
considederando-se a clássica intermitência de sábado sim, sábado não
e considerando-se que dia 28 passado,  uma sexta, aliás, houve atividade presencial,
no uso de suas atribuições, etc. e depois de ampla consulta as bases,
a turma

RESOLVEU
que neste sábado, 5 de novembro de 2011 não haverá aula ou coisa parecida com
atividade presencial.
Revogam-se as disposições em contrário (e não duvidem: las hay), publique-se e cumpra-se
no foro desta comarca.

Atenciosamente,
departamento de relações públicas e imprensa do PIPE.

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São Zacarias e Santa Isabel


Mais um motivo para isso, em respeito à diversidade cultural, é que hoje é um duplo dia Santo, quando se descobre que um casal casado pode ser canonizado. Mas não era para menos! Zacarias e Isabel estão entre o Velho Testamento e o Novo Testamento. Eram o pai e a mãe de João Batista, o último profeta, que batizou o primo JC no rio Jordão e que depois perdeu literalmente a cabeça por causa de uma certa Salomé. Mais sobre os santos, conforme o costume atual, na net.

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Outro dia, o Professor do Pipe defendeu a campanha de criarmos mais e mais feriados e dias santos, por motivos diversos, mas com um objetivo: diminuir a jornada anual de trabalho de nossos companheiros que ralam por aí. E por aqui, pois valerá para todos. Chegou-se a cogitar que o dia o nascimento ou da morte de Martinho Lutero seja também um feriado nacional, em respeito aos cristãos não-católicos. Na Alemanha, já preparam uma grande festa para o 2017 em homenagem a mais um centenário luterano. Ok. Que venham os feriados e dias santos, já que os donos do loja e do capital não querem reduzir a jornada semanal.

São Martinho Lutero? Não vai colar, pois crente não tem santo... Claro que muita gente reage e acha que é só uma piada. Não é. Ou então achem graça da armação geral da pátria de chuteiras para a
Copa 14:
 querem dar feriado nos dias de jogos... Nesse caso, para que os ingressos sejam vendidos, bem como toneladas de cerveja. Etc. Quase nada contra. Mas então que seja isso também recebido como piada. E rir é sempre um bom remédio ou uma saída para encerrar mais uma edição de qualquer jornal. Boa tarde. (risos, risos ou rs rs ou kkkk)

(Voltaremos em breve com uma ou duas campanhas e alguns acertos de calendário para o PIPE, que ainda tem umas seis semanas antes dos jingle bells, jingle bells...)