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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SEIOS COM SILICONE? NÃO TEMOS NADA A VER COM ISSO

COMUNICADO URGENTE!

Pedimos mil desculpas por atrapalhar a tranquilidade de nossos leitores e visitantes (e ex-alunos e ex-alunas, agora que as notas foram lançadas onlinemente). Não gostaríamos de interromper esse recesso de curtição doméstica, mas a obrigação nos chama. Muito cuidado para não se engasgar com a sobra da sobra da farofa do peru!
Woody Allen atacado por um peito enorme, quando era mais engraçado, ou seja, antes de se deixar influenciar por Bergmann - o título do filme é maior que esse objeto do desejo infantil: "Tudo que você sempre quis sabe sobre sexo, mas teve medo ou vergonha de perguntar."

A grande imprensa assustou pessoas fissuradas em peitos grandes, nesse fim de ano. Uma empresa francesa que implantou silicones em seios em vários países está fazendo um recall: o recheio será retirado, pois o silicone pode vazar e trazer riscos à saúde do corpo todo. A empresa não é a Dunlop, que inventou o pneu de borracha com ar comprimido, para calhambeques. E é aí que mora o problema: o nome da empresa é PIP.

A empresa francesa Poly Implant Prothese (PIP) é que deve cuidar dessa restauração do tamanho do sutiã 52 para o tamanho normal 40. (E não autorizamos nosso departamento de artes a fazer piadinhas com tamanho de seios e suas correspondentes frutas, etc., até porque as feministas e os genecologistas estão sempre com pedras na mão e pront@s para revidar.)

E é claro que Woody não aprovaria o sagrado leite materno com sabor de borracha,
mas quem é que sabe o que fazer com as fantasias?
Nosso blog exime-se de qualquer responsabilidade nesse lamentável episódio de medicina estética e, eventualmente, vaidosa. Nossos telefones não param de tocar e não temos estrutura nem mesmo para tirar um espinho no pé de alguém. Pois isso aqui, meus caros leitores, é um blog de uma disciplina chamada Projetos Interdisciplinares de Pesquisa e Pedagogia Escolar - ou coisa parecida - cuja sigla é PIPPE, embora estejamos autorizados a usar também a marca de fantasia PIPE, com sua versão festeira PIPPESHOW.

A sociedade norte-americana é invocada em seios grandes e em conforto; daí que a indústria nos engane com promessas de segurança e sucesso, pois há limites para a garantia desses produtos de consumo. Se alguém duvida, que leia o manual de instruções de um carro com airbag: melhor não estar por perto quando o troço inflar...
Quem estiver em dúvida e/ou no prejuízo, que procure um tribunal de pequenas causas (e não queiram turbinar a causa a custa de silicone, hein!) ou o Datena, mas não amolem nossas boas intenções interdisciplinares, pois essa miscelânea tem limites e não temos bisturis e nem uma portinha lateral para práticas clandestinas! Ça sufis!  Só temos ferramentas virtuais e nem estão bem afiadas, depois que algum serviçal utilizou-se delas para trinchar aquela ave assada e aquele mamífero cozido  e enfeitado com nozes e laranja na boca. 

A sociedade urbano-industrial não confia mais em Deus e quer mexer no projeto genético de nossos corpos, mas confia em airbag, em extintor de incêndio, em procedimentos médicos etc.
PIPPESHOW recomenda: desconfiem.
Para dirimir (cf. no Aurélio ou no Uais) quaisquer dúvidas, esperem o fim do recesso parlamentar e não aceitem desaforos da comarca francesa. 

Atenciosamente, 

pipPE *

(Departamento de Atendimento ao Cliente que Não Implantou Silicone e Nem Tomou Bomba por Falta)

(* trade mark: pippe está registrada junto à empresa jr. de filosofia "Patent pending")

~~~~~~~~~~~~~~~~

E AGORA PODEM VOLTAR A SEUS AFAZERES DE FÉRIAS...

(Podem usar como protetor de tela - este blog libera o copyright da produção caseira)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Pensou que eu não viesse?!

>CLICAR NA IMAGEM ABAIXO


Translation for the wide world:

Strong man in boots: Isn't it funny? We write words on this wall an then the Circus goes away, but this "today" keeps it's meaning for each and every day...

The clown: Well, at least the announcement of joy lasts forever.

(The inscription on the wall: Merry Christmas)

sábado, 17 de dezembro de 2011

NEVER ON SUNDAYS

EDITORIAL EM CLIMA DE NATAL

Este blog do PIPPESHOW não veio para "desencantar o universo". Muito pelo contrário. E dançou quem acha que a filosofia (pura ou séria) deveria desbancar o querido Baco, deus do vinho y de las tonterias.

Mudando o enfoque, pergunta-se por aí: quem acredita em coincidência? Pois escutem essa: ainda ecoava em meus ouvidos - e entre os dois neurônios no stand by - a canção "Acropolis Adieu", sugerida no post anterior, quando sobreveio a este mediador a idéia de dar um título bacana ao último post deste PIPPESHOW 2011: "Never on sundays". Nunca aos domingos, pois virou costume neste semestre, passar horas aqui no teclado aos sábados, com ou sem aula. Posts, relatórios e comunicação com os alunos às vésperas dos domingos. Algumas vezes já na companhia de uma cerveja Petra ou Bock.

Ora, ao procurar a música-tema "Never on Sundays", uma surpresa: deu Grécia de novo. Confiram no Wikipedia: Never on Sunday (br.: Nunca aos domingos), do original grego Ποτέ Την Κυριακή, é um filme grego de 1960 do gênero "Comédia Romântica", dirigido por Jules Dassin. O filme é falado em grego e inglês, etc.

Sugestão de fundo musical, em grego:


e também em português, na voz da esquecida Edith Veiga:

O departamento artístico do PIPPESHOW decidiu por unanimidade ilustrar a última matéria do PIPPE com fotos feitas ontem, sexta-feira, um pouco antes da última aula. Fazia um sol fantástico, desse astro que aparece nos últimos minutos, em tons amarelados, por baixo de nuvens espessas. Tudo a ver com o título dado por nosso aluno, o jornalista Rafael. Além disso, com a ajuda de José Paniago, foi feita mais uma intervenção em favor de nosso emprego, com carteira assinada e salário digno, pois "empregabilidade" é um engodo que não nos satisfaz. O PIPPE voltará a qualquer momento em edição extraordinária, mesmo depois do fim do semestre, pois está sobrando mês no fim do nosso salário e... nunca diga nunca.



O ÚLTIMO SUSPIRO DE UM PIPENSE EM 2011

Rafael Ferreira dos Santos
Não era aula da saudade, mas...

Para alguns 2011 já se foi, para outros, o ano não termina e como o dizem pelas ruas “chega o apocalipse, mas não chega 2012”. Bom, a ordem das coisas esta natural e ao que tudo indica devemos esperar que o tempo traga 2012 para nós e devore o que ainda resta do frondoso que se encerra. Frondoso para eu que tive oportunidades fantásticas e uma delas foi sem dúvida ingressar novamente à carreira acadêmica, em uma universidade federal e em um curso que resgata preceitos morais e éticos da civilização.
Contudo, em minha navegação tive problemas no roteiro e os ventos bravos e tempestades abruptas tiraram-me da rota. Confesso que não foi ruim, pois para todos os lados que olho vejo oportunidades. E o que posso relatar diante dos companheiros de sala é uma colcha de retalhos das bravas sextas e sábados que se foram.
Dentre todos os dias de aula do Projeto Integrado de Prática Educativa (PIPE), sem dúvida o mais assombroso foi o que culminou nas escolhas de temas para trabalhar o semestre (na verdade foi o que tratamos de política, mas aí era sexta, aula de Leitura e Produção de Textos). A turma composta por Flávio Félix, Walquíria Souza, Fernanda Lima, Dijacir Alves, Alyson Lein e eu estava incumbida de resgatar o valor de um professor de filosofia e mostrar de fato quanto vale o conhecimento que carregamos. De fato foram levantamentos impecáveis dos companheiros de PIPE, conseguiram até mesmo uma entrevista bacana com uma atendente de Call Center, o que em meios jornalísticos requer muita burocracia até chegar neste profissional. Acredito que este trabalho possa continuar a fluir ao longo dos anos e fazer comparações que possam mostrar quanto custa o conhecimento de um profissional filosófico.


Pena que o grupo se dissolveu, tendo em vista que a proposta mudou, mas poderíamos ter feito mais. E sem chorar o leite derramado, tive a oportunidade, junto com o camarada Alysson Lein, de entrevistar um dos maiores nomes da filosofia atual: Marcelo Dascal, professor em Tel Aviv, fala sobre direito eleitoral, a ciência da cognição, semiótica, epistemologia e possui váiras publicações atualmente. Infelizmente a oportunidade se tornou complacência tendo em vista que o homem fez um dia todo de palestras e quando iniciou os trabalhos do lançamento do livro “Pragmática e a Filosofia da Mente, vol. 1: O Pensamento na Linguagem” percebia-se que não estava muito bem. E no esforço de trabalhar o conteúdo citado, ele deu uma mostra de conhecimento, mas fomos solidários em não questioná-lo em uma possível entrevista, pois até sangrar o ouvido direito, o homem sangrou, talvez pelo fuso, cansaço, pressão arterial e por aí vai. Ele esteve na Universidade Federal de Uberlândia e participou da XIV Semana de Filosofia da UFU, do I Colóquio de Lógica, Conhecimento e Ontologia e também do V Encontro de Pesquisa em Filosofia (eventos realizados simultaneamente).
Retornando a cronologia dos trabalhos executados em Pipe, certamente alguns chamam mais atenção que os outros e devido a minha carga e trabalho notei que tivemos sessões de fotos para mostrar os “pipenses” da filosofia. Uma pena não ter participado, mas fica o sentimento. Agora sim, volto a linha de raciocínio, alguns trabalhos chamam atenção pelo conteúdo bem elaborado e de escrita prática. Afinal, na Internet não se escreve rebuscado, mas bem escrito.
O grupo do amigo Nickson dissertou sobre as oportunidades que a UFU oferece para que os estudantes da instituição “sintam-se” mais em casa e menos “peixe fora d’água”. Uma ótima prestação de serviço para mostrar que existe auxílio médico, moradia, alimentação e outras formas do estudante conseguir se manter em Uberlândia, cidade a qual cresce e não distribui renda, mas daí são coisas do sistema. Na ótica de um comunicador, acredito que poderiam ter investido mais na entrevista com um coordenador de alguma das áreas que foram citadas, para trazer mais peso ao conteúdo.
O trabalho tratado sobre "Empresa Júnior" realmente deu muito pano para manga, tendo em vista que Djalma Pellegrini, o dono da petit diabolic (essa piadinha pertence às aulas de francês), conseguiu resgatar valores fordianos para descrever o processo industrial e trazer à tona um sentimento positivista diante da criação de uma empresa voltada à filosofia. Um tema interessante e que pode mostrar o ponto de vista de quem esta fora dos estudos da filosofia. O que deixa um tanto triste é ver que sempre perguntam “faz filosofia pra quê? Não tem onde trabalhar”. Talvez um reflexo do imediatismo ou mesmo da dissonância da sociedade em relação às coisas que realmente importam, mas vejo que existem possibilidades para o acadêmico, não só como professor, mas como corresponsável em grupos que tratam de ética nas empresas, por exemplo.
E para quem não quer trabalhar, no mínimo ganhar para estudar vai bem, não? A carreira profissional do estudante muito me apetece e foi um tema relevante, principalmente para os que sonham em manter os estudos ao longo da vida. De graduado à doutorando, tudo é possível mediante uma boa paciência e impecabilidade nos projetos. Neste tema, o que mais chama atenção é a frase do professor Bento “mas muitos dos alunos já trabalham e vão continuar agindo em outras áreas, além de ensinar filosofia em escolas. O importante, para todos nós e para todos a classe trabalhadora é conseguir trabalho e justiça. Trabalho com justiça”. Sim, eu penso desta forma e me vejo lecionando e sendo jornalista, não há mal nisso. E quem puder leia este post http://pippeshow.blogspot.com/2011/12/pippe-em-defesa-de-nossos-empregos.html retrata bem a realidade do profissional.
Já no fim do semestre, outro trabalho que me brilhar os olhos foi do grupo de nossa companheira Fernanda, com Aládio e Vânia. Eles retrataram a realidade ergonômica da biblioteca da UFU e o querido professor fez questão de dar um título à moda “Estadão”, onde reprovamos em gênero, número e grau as condições de estudos na biblioteca. De fato, quem passa muito tempo ali dentro, merece no mínimo o silêncio, o qual sempre sai para passear de demora o regresso, além do mais, a opção de caneleiras é sempre viável, ok Bento?
Quanto aos trabalhos de Filosofia Clínica e da Nova Acrópole, acredito que dão uma visão geral sobre o assunto. Talvez um tanto mercadológicos no sentido de que são dois grupos fechados que atuam na sociedade, mas qualquer abordagem que fosse feita certamente cairíamos no quesito “propaganda”. E independente disso eles foram lá e buscaram o conteúdo e dá brechas para buscarmos novos materiais.
Eis que fico por aqui, por mais que minha memória esteja uma colcha de retalhos, não é qualquer pedacinho de pano que a faz e sim, uma bela imagem de pessoas que correram atrás, buscaram, passaram raiva, surtaram, apaziguaram e chegaram no fim. Uma pena não ter participado de todos os momentos – queria ter sido fotografado com a turma – mas outras oportunidades viram e novas possibilidades aconteceram. Sucesso sempre.
Tapume de uma obra na UFU:
queremos vagas! queremos vagas!

Quem apareceu na última aula, ontem: Fernanda, José Pereira, José Paniago, Rafael Ferreira, Nélio e o professor. Conversa rápida e quase tudo resolvido, pois algumas pendências ainda tiram o sono do escolado mestre. Mas nada como um espírito natalino no fim de um ano letivo.

Duas notas e pronto: sete ou oito alunos também escreveram suas "memórias de curso" e cada um trouxe alguma contribuição. Por exemplo, Juliana contou os posts deste semestre de PIPPE: foram 44. Ficamos surpresos - e o diário de papel não tem espaço para esse registro, esse recorde ou essa inovação, diga-se. E já fizemos três novos posts depois disso. Os "memorialistas do PIPPESHOW": Cristiane, Juliana, Mariana, Nélio, Fernanda, Gabriel e Ramon. Se esqueci de algum, entrem com ressalva nos comentários.

LAST but not least: Agradecemos a contribuiçao de Fernanda Tatiani, que era monitora de LPTF2, mas acabou ajudando também no meio de campo desta empreitada, tipo  "Endless story". Fernanda, muito obrigado. Abraço da turma.

E agora, só nos resta entrar na onda do Jingle Bells e desejar a todos um Feliz Natal, conforme a tradiçao cultural e religiosa de cada um. Lembrete: é o aniversário de JC... Boas férias e boas leituras e comidinha boa na casa de vó ou de mãeinha ou de manhota...

AKROPOLIS ADIEU

O editor deste blog sugere um clima para a leitura deste post: entrem no youtube e ouçam Mireille Mathieu cantando "Acropolis adieu", com belas imagens da Grécia. Voltamos ao tema, pois dois alunos realizaram uma interessante entrevista, que colabora com nossa intenção de aumentar o público da filosofia, também ao colocar em contato as diferentes tribos e galeras que "amam a sabedoria".


Com a finalidade de se conhecer um pouco mais a respeito dessa organização foi realizada uma pesquisa no site da instituição e uma visita a uma unidade, na cidade de Uberlândia, localizada na Rua Prata, 949, Bairro Nossa Senhora Aparecida (ao lado do SESC).




Nova Acrópole é uma organização internacional de caráter filosófico, cultural e social.

O Simbolismo de um nome: Na Grécia Antiga, Acrópole significava a parte mais elevada da cidade, onde se estabelecia o contato entre o visível e o invisível.  Trata-se um lugar simbólico para nossa imaginação, que sugere ascender para o mais elevado de nós mesmos.  Consideramos que o mundo atual necessita de novas acrópoles, feitas não de pedras, mas de seres humanos, erguidas no coração de nossas cidades, para crescer interiormente e recuperar os laços profundos que nos unem com os demais e com a natureza. Nas cidades clássicas gregas, a Acrópole era o local mais elevado e destacado. Hoje, com um critério semelhante, buscamos a superação individual, procurando fazer com que cada um se converta em seu próprio arquiteto e construtor, até alcançar seus mais elevados objetivos. A Acrópole interior cria seres humanos ativos, altruístas que não buscam apenas o destaque individual, mas podem ajudar-se e ajudar os demais.
           
O novo estilo de ser homem e mulher, de maneira autêntica, em um contexto integral, completo e natural.  Colocamos a seu alcance as eternas verdades que mantém força e atualidade, a todo o momento, com o objetivo de dar respostas a nossos problemas de hoje.

O Fundador da Nova Acrópole foi o  professor Livraga, que nasceu em Buenos Aires em 1930. Cursou Medicina, História da Arte e Filosofia na Universidade de Buenos Aires. Faleceu em Madri em 1991.  Como bem definiu a si mesmo nos anos 50, seu projeto consistia em criar uma Escola de Filosofia “à maneira clássica”, onde se pudessem compartilhar ensinos sobre as diferentes tradições espirituais e filosóficas da humanidade, recuperando assim, o ideal clássico da filosofia como meio para se viver uma existência mais humana e completa.
 Durante toda sua vida, o professor Livraga se dedicou à fraternidade entre os indivíduos e os povos, ao combate da miséria material e moral de seus contemporâneos e à defesa da liberdade de consciência e de expressão aonde estivessem ameaçadas.  Publicou diversas obras: estudos sobre antigas culturas e civilizações, novelas, ensaios filosóficos e reflexões sobre o mundo atual, assim como numerosos artigos. Seu trabalho foi reconhecido com a concessão da Cruz de Paris em Artes, Ciências e Letras, em 1976 e seu ingresso como membro da Academia Burckhardt entre outras distinções. Em 1951 obteve o Primeiro Premio Nacional de Poesia na Argentina.  Dedicou sua vida ao serviço do ideal humanista que inspira e anima a Associação Cultural Nova Acrópole, deixando todos seus bens para a instituição: a casa onde nasceu e uma coleção de objetos artísticos para formar um museu.

Origens da Nova Acrópole. Desde sua criação em 1957, a Associação Cultural Nova Acrópole preocupa-se com a juventude e sua formação filosófica, para que seja adaptada ao momento atual, dentro de um ambiente independente e sem qualquer influência religiosa, política e socio-econômica.  O professor Jorge Angel Livraga Rizzi, idealizador do projeto, reuniu jovens universitários, estudantes e personalidades do mundo artístico e cultural, em torno de um único ideal num movimento enriquecedor do espírito e motivador para todos.  Nova Acrópole é reconhecida como uma Fundação de utilidade pública na Argentina, desde seu início nesta cidade na década de 70 e graças as suas ações sociais e culturais. Neste período adquiriu dimensões internacionais.

Atualmente, a Associação Cultural Nova Acrópole está presente em mais de 50 países e reúne mais de 10.000 membros ativos e centenas de milhares de simpatizantes, que se expressam em mais de quinze idiomas e representam uma ampla gama de convicções religiosas, origens étnicas e heranças culturais em um esplendoroso exemplo de convivência e compreensão.

Livraga, o fundador da N.A.



A entrevista a seguir foi realizada com a diretora da filial de Uberlândia, Luciene Theodoro.



Qual o ano de fundação da escola Nova Acrópole?


            A escola existe em Uberlândia desde o ano de 1998, foi fundada no dia 4 de Março, e está nessa nova sede desde 2004.


Quem é o responsável pela direção da Nova Acrópole?

            Cada unidade possui um diretor, a nível nacional a diretora é a professora Luzia Helena de Oliveira, ela é responsável pelo setor do Brasil sul, existe uma divisão na direção pois pelo Brasil ter uma extensão territorial muito grande um só núcleo de coordenação não conseguiria dirigir ele de maneira adequada, então existe a divisão em Brasil setor sul e setor norte, no setor norte o diretor é o professor Luiz Carlos, a sede é em Brasília no DF, e no setor sul a sede é em São José dos Campos, a nível internacional regente é a professora  Delia Steinberg Guzman.


Quais áreas de ensinos a Nova Acrópole abrange?

            Todas. Filosofia, política, religião, ciência, ecologia, arte, todos os ramos do saber a nível educativo e formacional. O foco é na filosofia prática, não é o ensino puramente intelectual e contemplativo. Em religiões o foco é no estudo de religiões comparadas, o estudo a respeito da ascensão e decadência de cada uma, estudando suas semelhanças e diferenças, analisando os pontos em comuns de cada uma. É um estudo formacional, fazendo com que o ser humano desperte para o que ele É, aprender a saber como trilhar o caminho, ‘Eduziro’, que significa, tirar de dentro de você o que você tem de melhor, as Virtudes, fazemos isso pelo estudo da ética e moral. A ética na teoria e a moral na prática diária da ética. Estudo para as práticas das virtudes morais. 

Qual o foco do ensino de arte marcial na Nova Acrópole? 

            Ensinar a trilhar o nosso caminho, o Dharma, para se ter domínio da parte física, controle das emoções e dos pensamentos por meio de exercícios físicos e respiratórios, é uma arte marcial filosófica, o combate é interno, a luz e a escuridão em conflitos dentro de cada um. Nei kung que é o nome da arte marcial ensinada na Nova Acrópole, significa, poder interno, e auxilia o ser humano a despertar as suas potencialidades, o verdadeiro Ser, o verdadeiro Ser é atemporal, pensamos que somos essa roupagem, essa personalidade, o nosso Ser verdadeiro é o mesmo que Platão definia de ‘indivíduo’ o que é indivisível o que está além do tempo. 
            É o caminho para chegarmos a nós mesmo, Nei Kung e a filosofia é o caminho para chegarmos a famosa frase ‘conhece-te a ti mesmo’. 


Como a Nova Acrópole se diferencia do ensino da filosofia acadêmica?

            O ensino é educativo e formativo, enquanto na filosofia acadêmica o foco é apenas no intelectual teórico. 


Existe algum tipo de ensino Esotérico na escola, se assemelha um pouco da famosa Academia de Platão?

            O ensino esotérico de Platão é o ensino de algo interno, e não apenas os ensinos teoréticos, existia o ensino a respeito dos mistérios da vida.        Dentro da Nova Acrópole, o estudante focado consegue uma formação interna mais expansiva. Um aluno que se foca mais na mudança interior consegue alcançar seu intento, enquanto aquele que vem apenas uma vez por semana não consegue alcançar uma mudança significativa.


Existe alguma ligação entre a Nova Acrópole e algumas instituições de ensinos esotéricos como, a Maçonaria, Rosa-Cruz, Martinismo?

            Não, nenhuma. A escola é uma escola de filosofia à maneira clássica.

A escola possui uma revista? Qual a periodicidade dela?Quem não é aluno da escola pode fazer alguma assinatura?

            Sim, e o aluno matriculado recebe a revista quando ocorre uma nova publicação. A revista é bimestral, e a assinatura pode ser feita no site da escola. Além da revista existe a publicação de livros e as pérolas, que são palestras recompiladas.




Qualquer pessoa pode iniciar os estudos na Nova Acrópole?

            A qualquer pessoa a partir dos 18 anos, qualquer um que queira se conhecer mais, ela oferece curso. E ensino a adolescentes de 14-18 anos para despertar o interesse dos jovens a respeito dos mistérios da vida. O ensino se inicia com os contos de fábulas, mitos e passeios em museus, e aulas com duração de 4 horas semanais.
            Existe a possibilidade de a pessoa, se não quiser se matricular, se tornar parte do grupo denominado  Circulo de amigos, que é uma reunião que debatemos algum tema proposto com foco informativo e não tanto formativo, ocorre duas vezes por mês.


Qual a função da Nova Acrópole no mundo?

            Forjar um homem novo e melhor, para a construção de um mundo novo e melhor.

Como as pessoas podem entrar em contato para sanar possíveis dúvidas?

            Pelo telefone 8407-3178, pelo site da escola, http://www.nova-acropole.org.br/ e pelo nosso e-mail, uberlandia@novaacropole.com.br

(Colaboração dos alunos Eduardo e Lorena Fernandes Rodrigues)


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PESSOA NA FILOSOFIA CLÍNICA? É CADA UMA!


Elementos da filosofia clínica

  A filosofia clínica é a parte da filosofia acadêmica direcionada aos consultórios, a clinicas, e uma atividade utilizada em hospitais, escolas, instituições por todo o país, e tem como meta a cura da mente. E todo o mal existencial que possa impregnar os indivíduos, de certo modo, e a  teoria que se transforma em prática buscando solucionar as patologias nas mais variadas formas do pensamento humano.

Mais uma chance de cura ou conversa?
TALKING CURE
A filosofia clinica foi criada nos fins da década de 80 pelo psicanalista é filosofo Lúcio Packter, no Rio Grande do Sul. Packter  elaborou procedimentos de diagnose e tratamentos endereçados às questões existências encontradas em varias instituições. Empregou, todavia, técnicas diferentes da psicologia, da psiquiatria e da psicanálise, pois segundo Lúcio Packter não existe conceito de normalidade e nem concepção  a priori; pelo contrário, tudo parte da historicidade da pessoas atendida, a forma em questões focadas nos diagnósticos dos problemas.

Dessa forma, a filosofia clínica vem crescendo potencialmente, já ganhou espaços dentro de diversas instituições de ensino publico e privado, desde as instituições internacionais até as universidades federais, tendo suas atuações em diversos hospitais, centros psiquiátricos, instituições educacionais e órgãos públicos de todo o país, é isto mostra a verdadeira necessidade em obter o conhecimento filosófico (e a certificação para clinicar).
A filosofia clinica tem dividido opiniões entre psiquiatras, psicólogos e também filósofos. Dentre os problemas apontados, alguns opositores questionam a sua ineficiência para evidenciar disfunções orgânicas que originam males existenciais. Já os psicólogos acreditam ser errônea a racionalização de questões que certamente pertence ao campo das emoções.

O Filósofo clínico não escapa do risco
de deitar em sua própria cama de pregos
As criticas decorrem do fato de a filosofia clinica não trabalhar ideias prontas, não trazer padrões de modelos, ao apontar sempre para singularidade do individuo, para a análise individual de cada estrutura de pensamentos, o que geralmente é de difícil compreensão por parte dos profissionais de outras áreas. Cabe ressaltar que perante o seu desenvolvimento, a filosofia clinica, os conceitos de doenças e patologia deixam de existir, havendo então representações de mundo que originam maneiras singulares de existir. Em decorrências disso, fica explícito que a filosofia clínica não promove cura, mas auxilia na tentativa de resolução de choques estruturais que causam um mal-estar existencial na pessoa. 
Terapia em geral é isso: uma almofada pra amortecer as pancadas da vida
(e sempre tem um próximo round nessa luta sem fim)



Aluno- Ronilson Jose de Assis

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PIPPE REPROVA MÓVEIS DA BIBLIOTECA DA UFU

ERGONOMIA NA BIBLIOTECA SANTA MÔNICA
 
Eis aqui uma contribuição muito útil de nosso PIPPE para toda a comunidade que freqüenta a biblioteca da UFU. Sempre vivemos essa situação absurda: temos prédios de arquitetura arrojada e que dá atenção ao conforto ambiental, mas os móveis continuam velhos e feios ou novos e inadequados. Parece que esse importante equipamento - a mesa, a cadeira - fica por conta de um setor de compras, que só leva em conta o preço decidido em licitações. Mas é possível corrigir não só a postura dos usuários; em alguns casos, é hora da serra e da solda. Ou da troca: mandem essas cadeiras molengas para algum bar e comprem as cadeiras certas e resistentes, por favor. O editor não conseguiu incluir aqui as fotos das cadeiras e mesas, mas cada um dos leitores pode conferir com seus próprios olhos e ossos o que acontece quando, durante uma leitura concentrada, você estica as pernas...
E, ALÉM DISSO: PSIU!
SILÊNCIO TOTAL NA BIBLIOTECA
QUE NÃO É LUGAR DE AULAS PARTICULARES,
 NEM DE CELULAR
FAROFA
LERÉIA

              Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento, ambiente e da aplicação dos conhecimentos de anatomia e fisiologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento. Em outras palavras, ergonomia é a ciência que objetiva adaptar o trabalho ao trabalhador e o produto ao usuário.
•              Alguns fatores, isolados ou não, prejudicam a relação homem-ambiente: postura inadequada; mobiliário; dupla jornada de trabalho: trabalho mais trabalho/ trabalho mais estudo; repouso insuficiente; sedentarismo e repetitividade. Quando um fator se entrelaça a outro, aumenta a possibilidade de instalar o DORT – Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho.
•              Segundo a teoria, a execução de atividades sentada requer vários cuidados referente ao mobiliário. Em relação à altura da cadeira, os braços devem formar um ângulo de 90° graus com os antebraços e os pés do usuário devem estar bem apoiados no chão. O apoio do encosto na região dorsal precisa ser firme, e na região lombar não é indicado um encosto totalmente reto e fechado. Os braços da cadeira são necessários apenas se não dificultar a aproximação do corpo à mesa, utilizando-a para apoiar os braços.
•              Na mesa, deve haver espaço suficientemente profundo para as pernas debaixo da mesma, aproximadamente 66 cm; a altura do assento da cadeira e a parte embaixo da mesa devem ter a medida mínima de 20 cm. O tampo da mesa: deve ter cor clara e borda arredondada.
•              A postura para utilizar o computador também precisa de certos cuidados. Além de analisar a altura da mesa e cadeira, a mão do usuário deve estar repousada levemente no mousse, e o posicionamento do teclado precisa estar adequado á altura da pessoa, proporcionando boa mobilidade das mãos e dedos;
•      Também a altura do monitor é importante, pois os olhos do usuário deve ser traçada até a parte superior do computador.
•              Na Biblioteca Santa Mônica foram encontrados os seguintes problemas no mobiliário utilizado pelos estudantes: a cadeira não é regulável e não possui um material firme, sendo “inclinada” na posição dorsal e não reta, não sustentando a coluna, apesar de ser aberta na região lombar; em relação à mesa, não há um espaço suficientemente profundo para a colocação das pernas, apesar da altura do assento da cadeira e a parte embaixo da mesa ter a medida mínima de 20 cm. O tampo da mesa é de cor clara e arredondada. Nas atividades realizadas no computador, verificou-se a mesma cadeira e mesa, onde os olhos do usuário somente eram traçados na parte superior do computador em pessoas com a altura de 1 metro e 80 centímetros, no mínimo.
•              As cadeiras e as mesas são as mesmas nas atividades em grupo e individual, variando apenas no tamanho das mesas: para uma, duas, quatro ou oito pessoas. São 16 computadores para utilização dos estudantes, todos na mesma altura.
•              Portanto, existem empecilhos verificados no mobiliário da Biblioteca Santa Mônica. Os estudantes devem se conscientizar em relação à postura, para não ficar muito tempo sentado nas atividades de estudo. A dupla jornada de trabalho, relacionando trabalho mais trabalho/ trabalho mais estudo; o repouso insuficiente e o sedentarismo, como a falta de uma atividade física ou alongamentos, podem aumentar as possibilidades de obter distúrbios osteomusculares na coluna e membros superiores (braços), além de provocar dificuldade de circulação sanguínea nos membros inferiores (pernas).  
  

 Atividades em Grupo:
MESA COM QUEBRA-CANELAS E CADEIRA ESPREGUIÇADEIRA DE BUTECO

Caneleiras poderiam resolver
(ou uma serra e uma solda, pois a travessa em em metalon quadrado poderia ser
substituída por um arco em tubo cilíndrico, para adaptar as mesas atuais)



  Atividades no Computador:
 TECLADO NA ALTURA DOS OMBROS E TELA FORA DO RUMO

A BIBLIOTECA É O LABORATÓRIO DO FILÓSOFO

(mas está difícil trabalhar na biblioteca da UFU, pois, além de mobiliário inadequado,
o barulho de conversas é um fator de dispersão e irritação para quem espera
um ambiente de pesquisa e leitura)
(grupo do PIPPE: Aládio, Fernanda e Vânia)



sábado, 10 de dezembro de 2011

NÃO VAI DOER NADA - A FILOSOFIA QUE PODE CURAR

 NOTA DO EDITOR: Ontem, dia 9 de dezembro, tivemos nossa última aula do PIPPE. Alguns grupos apresentaram novos temas e, como a turma ficou muito à vontade, três grupos se prepararam para falar sobre Filosofia Clínica. Dois se apresentaram, misturando um pouco as conversas. E um só se manifestou hoje,  pois ontem a noite foi curta. Tudo bem. Essa coincidência revela o interesse pelo tema, a demanda. E os demais grupos poderão enviar também seu texto pronto e curto para publicação, servindo de complemento, sem repetição.

O texto sobre a Nova Acrópole está publicado aqui, em post anterior. As alunas que falaram sobre problemas de ergonomia e mobiliário na biblioteca da UFU, também podem enviar seu material para o post. Agradeço a todos e todas e em breve farei um comentário mais ou menos conclusivo do semestre (mas não da conversa e do blog, que seguirá adiante alegre e destemido, tipo "onde vais tu, garbosos infante?")

(PS.: A Juliana Juh poderá inserir imagens no seu post, pois perderam-se na caldeira deste Sony Veio, digo Vaio...)


Filosofia Clínica

A Filosofia Clínica é assim definida, por Lúcio Packter, o pioneiro e sistematizador desta abordagem filosófica no Brasil:
a) O uso do conhecimento filosófico à psicoterapia.
b) A atividade filosófica aplicada à terapia do indivíduo.
c) As teorias filosóficas empregadas às possibilidades do ser humano enquanto se realiza por si mesmo.
O processo clínico se inicia com o partilhante expondo as questões iniciais que lhe levaram a procurar atendimento psicoterapêutico, cabendo então ao Filósofo Clínico categorizar tais informações através de um procedimento clínico denominado de "Exames Categoriais" (para tanto existem cinco categorias que permitem a abstração da condição existencial em que o mesmo se encontra). Os Exames Categoriais diz respeito à localização existencial da pessoa(partilhante) Explorando as cinco categorias (Assunto, Circunstância, Lugar, Tempo e Relação), o filósofo forma um conceito bem estruturado do mundo da outra pessoa: uma representação para si mesmo da representação do outro.
Após os Exames Categoriais o Filósofo Clínico começa a "Colheita da Historicidade". Neste processo o partilhante lhe coloca, em linhas gerais, toda a sua história de vida. Após isso o Filósofo Clínico realiza o chamado "Processo Divisório", no qual são estabelecidas áreas de aprofundamento na historicidade do partilhante. O Filósofo Clínico então aplica o Submodo de Enraizamento, no qual ele vai em busca da origem de determinadas questões existenciais expostas pelo partilhante na sua historicidade. Durante este processo o Filósofo Clínico traçada a "Estrutura de Pensamento" do partilhante, dividida em 30 tópicos, os quais se associam e dividem em infinitas formas, conforme a singularidade de cada partilhante.
Traçada a Estrutura de Pensamento, o Filósofo Clínico estuda os possíveis submodos (procedimentos clínicos) que se utilizará para trabalhar as questões últimas do partilhante (e não mais os assuntos imediatos). Vale ressaltar que também são analisados os submodos informais, ou seja, as ferramentas que a própria Estrutura de Pensamento da pessoa já se utiliza para tratar das suas questões. Os submodos (modo de baixo para cima) são assim definidos numa referência de que os procedimentos devem partir das características da EP do partilhante e não de métodos prontos, ou seja, eles fluem do próprio partilhante (através de sua historicidade) e são aplicados em deferência às suas características singulares.
Uma grande inovação que a Filosofia Clínica traz, através de sua metodologia única de elaboração de Estruturas de Pensamentos Singulares, é o fato de poder se trabalhar os "elementos de predominância", podendo ser eles tanto Tópicos da EP, Submodos ou outros elementos diversos. Estas características, acrescidas do fato dela demonstrar uma eficácia em clínica considerada por muitos estudiosos como extraordinária (principalmente por psiquiatras), vem dando à Filosofia Clínica um status elogiado entre os profissionais de diversas áreas, desde a saúde, a educação, até o direito e a economia, dada sua maleabilidade e múltiplos campos de atuação.
Cabe ressaltar que em Filosofia Clínica os conceitos de doença e patologia deixam de existir, havendo, então, representações de mundo que originam maneiras singulares de existência. Em decorrência disso, fica explícito que a filosofia clínica não promove curas, mas auxilia na tentativa de resolução de choques estruturais que causam um mal-estar existencial à pessoa.
Crescendo exponencialmente, a Filosofia Clínica já ganhou espaço dentro de diversas instituições de ensino públicas e privadas, desde instituições internacionais até universidades federais, tendo sua atuação em diversos hospitais, centros psiquiátricos, instituições educacionais e órgãos públicos de todo o país.

Referências bibliográficas

PACKTER, Lúcio.Filosofia Clínica: propedêutica. 3ªed. Florianópolis: Garapuvu,2001.
Packter, Lúcio. Ana e o Dr. Finkelstein.
A Escuta e o Silêncio. Lições do Diálogo na Filosofia Clínica/Listening And Silence. Lessons from Dialog in Clinical Philosophy - Autor: Will Goya, 2008, Ed. UCG; Páginas: 422; ISBN 978-85-7103-496 in: www.willgoya.com
  1. Revista Psique - Editora Escala, nº1, pág. 66, 2005.
  2. [http://www2.uol.com.br/vyaestelar/filosofia_estrutura_pensamento.htm Filosofia / Entenda a Estrutura de Pensamento
  3. Cadernos Clínicos - Estrutura de Pensamento

Alunos: Lucas Nunes, Odélio Aparecido, Rafael Gonçalves, Ramon Benigno, Rubens de Carvalho

A FILOSOFIA QUE NÃO INVENTA MODA

A Associação Cultural Nova Acrópole é uma organização internacional de caráter filosófico, cultural e social que foi fundada na Argentina em 1957, pelo historiador e arquiteto Jorge Angel Livraga Rizzi, com o intuito de compartilhar o seu conhecimento.
Sua primeira iniciativa foi a criação da revista Nova Acrópole. Em seguida, abriu uma escola de filosofia que se baseava em Ética, Moral, Sociopolítica e Filosofia da História.
Com o sucesso da escola de filosofia, por meio da divulgação dos próprios alunos, a escola foi ganhando espaço em todo o mundo; atualmente presente em mais de 50 países e reunindo mais de 10.000 membros ativos.
(Os pontos em destaque no mapa correspondem a cada sede da Nova Acrópole espalhada pelo mundo).

A escolha do nome “Nova Acrópole”:
“Na Grécia Antiga, Acrópole significava a parte mais elevada da cidade, onde se estabelecia o contato entre o visível e o invisível. Trata-se de um lugar simbólico para nossa imaginação, que sugere ascender para o mais elevado de nós mesmos. Consideramos que o mundo atual necessita de novas acrópoles, feitas não de pedras, mas de seres humanos, erguidas no coração de nossas cidades, para crescer interiormente e recuperar os laços profundos que nos unem com os demais e com a Natureza.”
(Fonte: http://nova-acropole.org.br/institucional)

A Nova Acrópole tem a proposta de trazer a filosofia para o contexto social atual e busca comparar todas as religiões e filosofias. Na semana na qual fui visitar a Associação, estava acontecendo a 6° Semana da Filosofia, na qual está inserida a comemoração do Dia Mundial da Filosofia em parceria com a UNESCO que ocorre a cada terceira quinta-feira do mês de novembro desde o ano de 2002. Segundo o site da própria UNESCO o objetivo dessa celebração é promover a reflexão filosófica e dar visibilidade à filosofia em todas as regiões do mundo, especialmente nos países onde a filosofia não é formalmente ensinada como parte do currículo escolar.
A 6° Semana da Filosofia da Nova Acrópole homenageou o Filósofo, astrônomo e matemático Giordano Bruno conhecido pelas suas teorias sobre o universo infinito e a multiplicidade dos sistemas siderais, no que rejeitou a teoria geocêntrica tradicional e ultrapassou a teoria heliocêntrica de Copérnico que ainda mantinha o universo finito com uma esfera de estrelas fixas.
Ao final do século XIX intelectuais italianos redescobriram o renascentista Bruno, tomando-o como símbolo do tipo de filósofo de vanguarda ousado e livre, e mártir da ciência e da filosofia. Ele cunhou a frase "Libertas philosophica", o direito de pensar, sonhar e filosofar.

Apresentação da Associação Cultural Nova Acrópole (By Nova Acrópole)
“O que é Nova Acrópole?
Nova Acrópole é uma Escola de Filosofia à maneira Clássica, constituindo-se na atualidade como um módulo de sobrevivência dos valores da cultura e do humanismo. O ideal de Nova Acrópole é dar à sociedade uma perspectiva diferente de vida, baseando-se em três princípios:

1°) Formar um núcleo de fraternidade universal sem distinção de raça, cor, credo, condição social, sexo, etc.
Porque ser filósofo não significa saber as mil definições do SER feitas por todos os profissionais da Filosofia; ser Filósofo, como a própria palavra diz, consiste em amar a SABEDORIA. O homem adquire conhecimentos médicos ou sociológicos, mas todos somos filósofos por natureza, de tal que pouco importa a raça, o credo ou qualquer outra denominação externa. As aparências desaparecem com a elevação dos valores interiores que estão além de toda fronteira, sectarismo, ou qualquer tipo de preconceito.

2°) Fomentar o estudo comparativo das ciências, artes, filosofias e religiões.
Pois necessitamos inter-relacionar todos os conhecimentos humanos e compará-los racionalmente. A especialização cria melhores máquinas em nosso tempo, porém, corta a liberdade natural do homem e frustra as suas iniciativas em troca de comodidades e desejos ilusórios. A cultura extremamente especializada tem separado os homens em tribos, dividindo-os pela sua profissão ou posição que ocupam na sociedade, estabelecendo uma tola guerra pela sobrevivência.

3°) Investigar as leis inexploradas da natureza e os poderes latentes dos homens.
Buscando nos harmonizar com a natureza, da qual somos parte, conhecendo assim aquilo que nos une, nos desperta, nos religa às potencialidades que existem em todo o ser humano, resgatando: a justiça, a beleza, a vontade criadora e todas as virtudes que pertencem ao homem.

Programa de Estudos
A Nova Acrópole vem desenvolvendo um programa de estudos à partir de uma visão eclética e global do Homem e das suas formas de conhecimento, e convida você a participar dessa nova proposta...

O Homem Global
Um curso onde, possibilitando um contato mais profundo com a nossa História, Tradições e Universo, possamos adquirir uma visão esclarecida e prática para vivermos o dia-a-dia projetarmo-nos para um Futuro, de um Homem Novo e Melhor.
Baseando-se na Filosofia da História, Ética e em Sociopolítica, o Curso “o Homem Global” dá início ao Programa de estudos que prossegue abordando os seguintes temas:
Nível II
Psicologia, Teoria e Prática
Introdução à Sabedoria Antiga (I)
Filosofia Moral
Simbologia Teológica
História da Filosofia Antiga e Medieval
Oratória (I)
Sociopolítica

Nível III
Religiões Comparadas
História da Filosofia Moderna
Introdução à Sabedoria Antiga (II)
Oratória (II)
Filosofia da Ciência

Nível IV
Estética Metafísica
História da Filosofia Contemporânea História da Filosofia Oriental
Religiões Comparadas (II)
Dialética

Nível V
Religiões Comparadas (III)
Antropogênese

Nível VI
Cosmogênese
Línguas Antigas


Nível VII
Astrologia
Alquimia
Maiêutica

O Nível I, não detalhado no documento, é composto pelos seguintes temas:
Ética - Conhecer a si próprio: O Homem e o Cosmos, a Índia Milenar, a Tradição do Tibet, a Filosofia Budista e a prática das virtudes por Aristóteles.
Sociopolítica – A arte de conviver: A Tradição na Grécia (Indivíduo, Sociedade e Estado), a República de Platão, a Sabedoria em Roma, Egito e China.
Filosofia da História – De onde viemos: A História na formação do Eu Consciência através do Eu Lembrança, os Ciclos Históricos e o Sentido da Mitologia.

Inscrições
O curso é ministrado por instrutores voluntários formados pela própria associação.
Quem tiver interesse em participar dos cursos oferecidos pela Nova Acrópole, basta se inscrever, visto que não há pré requisitos para iniciar os cursos.

Espaço Associação Cultural Nova Acrópole em Uberlândia
No espaço da Associação Cultural Nova Acrópole há ainda uma variedade de livros da própria editora Nova Acrópole, para quem se interessar, pode visitar o espaço em Uberlândia que fica na Rua Prata, n° 949, Bairro Ns. Aparecida CEP: 38400-622 ou entrar em contato pelo telefone 34 3083-0457.

Lembrando que todos os livros publicados abaixo correspondem às obras dos próprios fundadores, voluntários e pessoas associadas à Associação.


Para maiores informações acessem: http://nova-acropole.org.br/