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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SEIOS COM SILICONE? NÃO TEMOS NADA A VER COM ISSO

COMUNICADO URGENTE!

Pedimos mil desculpas por atrapalhar a tranquilidade de nossos leitores e visitantes (e ex-alunos e ex-alunas, agora que as notas foram lançadas onlinemente). Não gostaríamos de interromper esse recesso de curtição doméstica, mas a obrigação nos chama. Muito cuidado para não se engasgar com a sobra da sobra da farofa do peru!
Woody Allen atacado por um peito enorme, quando era mais engraçado, ou seja, antes de se deixar influenciar por Bergmann - o título do filme é maior que esse objeto do desejo infantil: "Tudo que você sempre quis sabe sobre sexo, mas teve medo ou vergonha de perguntar."

A grande imprensa assustou pessoas fissuradas em peitos grandes, nesse fim de ano. Uma empresa francesa que implantou silicones em seios em vários países está fazendo um recall: o recheio será retirado, pois o silicone pode vazar e trazer riscos à saúde do corpo todo. A empresa não é a Dunlop, que inventou o pneu de borracha com ar comprimido, para calhambeques. E é aí que mora o problema: o nome da empresa é PIP.

A empresa francesa Poly Implant Prothese (PIP) é que deve cuidar dessa restauração do tamanho do sutiã 52 para o tamanho normal 40. (E não autorizamos nosso departamento de artes a fazer piadinhas com tamanho de seios e suas correspondentes frutas, etc., até porque as feministas e os genecologistas estão sempre com pedras na mão e pront@s para revidar.)

E é claro que Woody não aprovaria o sagrado leite materno com sabor de borracha,
mas quem é que sabe o que fazer com as fantasias?
Nosso blog exime-se de qualquer responsabilidade nesse lamentável episódio de medicina estética e, eventualmente, vaidosa. Nossos telefones não param de tocar e não temos estrutura nem mesmo para tirar um espinho no pé de alguém. Pois isso aqui, meus caros leitores, é um blog de uma disciplina chamada Projetos Interdisciplinares de Pesquisa e Pedagogia Escolar - ou coisa parecida - cuja sigla é PIPPE, embora estejamos autorizados a usar também a marca de fantasia PIPE, com sua versão festeira PIPPESHOW.

A sociedade norte-americana é invocada em seios grandes e em conforto; daí que a indústria nos engane com promessas de segurança e sucesso, pois há limites para a garantia desses produtos de consumo. Se alguém duvida, que leia o manual de instruções de um carro com airbag: melhor não estar por perto quando o troço inflar...
Quem estiver em dúvida e/ou no prejuízo, que procure um tribunal de pequenas causas (e não queiram turbinar a causa a custa de silicone, hein!) ou o Datena, mas não amolem nossas boas intenções interdisciplinares, pois essa miscelânea tem limites e não temos bisturis e nem uma portinha lateral para práticas clandestinas! Ça sufis!  Só temos ferramentas virtuais e nem estão bem afiadas, depois que algum serviçal utilizou-se delas para trinchar aquela ave assada e aquele mamífero cozido  e enfeitado com nozes e laranja na boca. 

A sociedade urbano-industrial não confia mais em Deus e quer mexer no projeto genético de nossos corpos, mas confia em airbag, em extintor de incêndio, em procedimentos médicos etc.
PIPPESHOW recomenda: desconfiem.
Para dirimir (cf. no Aurélio ou no Uais) quaisquer dúvidas, esperem o fim do recesso parlamentar e não aceitem desaforos da comarca francesa. 

Atenciosamente, 

pipPE *

(Departamento de Atendimento ao Cliente que Não Implantou Silicone e Nem Tomou Bomba por Falta)

(* trade mark: pippe está registrada junto à empresa jr. de filosofia "Patent pending")

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E AGORA PODEM VOLTAR A SEUS AFAZERES DE FÉRIAS...

(Podem usar como protetor de tela - este blog libera o copyright da produção caseira)

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