Elementos da filosofia clínica
A filosofia clínica é a parte da filosofia acadêmica direcionada aos consultórios, a clinicas, e uma atividade utilizada em hospitais, escolas, instituições por todo o país, e tem como meta a cura da mente. E todo o mal existencial que possa impregnar os indivíduos, de certo modo, e a teoria que se transforma em prática buscando solucionar as patologias nas mais variadas formas do pensamento humano.
Mais uma chance de cura ou conversa? TALKING CURE |
A filosofia clinica foi criada nos fins da década de 80 pelo psicanalista é filosofo Lúcio Packter, no Rio Grande do Sul. Packter elaborou procedimentos de diagnose e tratamentos endereçados às questões existências encontradas em varias instituições. Empregou, todavia, técnicas diferentes da psicologia, da psiquiatria e da psicanálise, pois segundo Lúcio Packter não existe conceito de normalidade e nem concepção a priori; pelo contrário, tudo parte da historicidade da pessoas atendida, a forma em questões focadas nos diagnósticos dos problemas.
Dessa forma, a filosofia clínica vem crescendo potencialmente, já ganhou espaços dentro de diversas instituições de ensino publico e privado, desde as instituições internacionais até as universidades federais, tendo suas atuações em diversos hospitais, centros psiquiátricos, instituições educacionais e órgãos públicos de todo o país, é isto mostra a verdadeira necessidade em obter o conhecimento filosófico (e a certificação para clinicar).
A filosofia clinica tem dividido opiniões entre psiquiatras, psicólogos e também filósofos. Dentre os problemas apontados, alguns opositores questionam a sua ineficiência para evidenciar disfunções orgânicas que originam males existenciais. Já os psicólogos acreditam ser errônea a racionalização de questões que certamente pertence ao campo das emoções.
O Filósofo clínico não escapa do risco de deitar em sua própria cama de pregos |
As criticas decorrem do fato de a filosofia clinica não trabalhar ideias prontas, não trazer padrões de modelos, ao apontar sempre para singularidade do individuo, para a análise individual de cada estrutura de pensamentos, o que geralmente é de difícil compreensão por parte dos profissionais de outras áreas. Cabe ressaltar que perante o seu desenvolvimento, a filosofia clinica, os conceitos de doenças e patologia deixam de existir, havendo então representações de mundo que originam maneiras singulares de existir. Em decorrências disso, fica explícito que a filosofia clínica não promove cura, mas auxilia na tentativa de resolução de choques estruturais que causam um mal-estar existencial na pessoa.
Terapia em geral é isso: uma almofada pra amortecer as pancadas da vida (e sempre tem um próximo round nessa luta sem fim) |
Aluno- Ronilson Jose de Assis
A filosofia clinica tem uma área voltada para educação.
ResponderExcluirAbaixo definição encontrada na internet escrita por César Mendes da Costa, especialista em filosofia clínica e presidente da Associação Paulista de Filosofia Clínica, a APAFIC.
Filosofia Clínica e Educação
A filosofia clínica aplicada a educação se torna possível na medida em que ela não se propõe
dona de uma descoberta pedagógica, outrossim, ela se percebe refletindo a prática pedagógica em seu acontecimento, isto é, o docente que estudou a filosofia clínica encontrará instrumentais para refletir, planejar e promover uma prática docente contextualizada. Antes de qualquer resposta, o filósofo clínico pesquisa, para inquirir melhor, e com os dados
coletados, formula planejamentos para aprimorar a pesquisa, e assim compreende o que se passa, os conflitos subjacentes e as possibilidades de intervenção. Não há um modelo prévio de como o filósofo clínico deve agir no contexto escolar. O que norteará o trabalho do filósofo clínico é a queixa inicial da escola, ou do professor, ou do aluno; com base nela começa-se a pesquisa, e conforme a pesquisa avança, a forma de intervir será construída.
Mais uma opção para os interessados em filosofia clínica!