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domingo, 3 de junho de 2012

EDUCAÇÃO NÃO É PRA FAZER CABEÇA


O grupo da controvérsia em pose de MBA


O curso de Pedagogia da UFU tem uma disciplina muito... digamos assim, sei lá. Entende? A verdade é que o professor anda meio distraído, desligado... Tipo assim, ele estava achando que o curso era semestral e já tinha distribuído 60 pontos. Estava pronto pra fechar o diário. Que nada! Essa rara turma tem matérias anuais... Ah! é? Que bom...

Podem estar certas, caras alunas: já vimos filósofos mais distraídos que esse aqui digitando de madrugada. Exemplos: Valério Rohden derrubava gravadores  e águas em sua mesa de conferências. Belucci foi parar em Itumbiara, quando era aguardado em Tuitaba... Tem base? E o Tales, então? Tão distraído era o milésio que caiu em um buraco, quando olhava para as estrelas. Ah! deve ser isso...

Mas podem apostar que ele não vai repetir as piadas e nem enrolar. Mas pode ser legal exibir uns filmes e inventar algo relevante, tal útil e atual quanto a... controvertibilidade assumida.

Duvidar já é um bom começo, rumo a controvérsia.

O Professor está caduco? Há controvérsias...

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Além do dossiê sobre o ensino de filosofia, trouxemos mais dois ou três textos, pois temos mais grupos que artigos nesse excelente dossiê, no nº 44 da revista Educação e Filosofia.

Eis aqui uma canja do texto aparentemente difícil do W. Sander. O título é longo e pode assustar, mas logo entendemos e vemos que o assunto é muito relevante.

O professor deve mostrar os diversos lados de um problema? As diversas opiniões? E o professor deve - ou pode - vender seu peixe, fazer a cabeça, doutrinar a massa, impor sua opinião? Fez diferença na história da educação estarmos em uma escola pública ou privada?



FORMAÇÃO E PERSPECTIVIDADE

CONTROVERTIBILIDADE E PROIBIÇÃO DE DOUTRINAÇÃO
COMO COMPONENTES BáSICOS DA FORMAÇÃO E DA CIÊNCIA


autor: Wolfgang Sander

Tradução de Bento Itamar Borges
(traduzido por encomenda da revista, de boa e de graça) 



RESUMO

Na discussão acadêmica alemã sobre a formação política, os princípios da controvertibilidade e da proibição da doutrinação valem, desde o Consenso de Beutelsbach, no final da década de 1970, como critérios de qualidade fundamentais e consensuais para a práxis pedagógica. Esta contribuição investiga se e em que sentido esses princípios poderiam, indo além da formação política, reivindicar validade para todo o âmbito da educação, e, de modo especial, para as escolas. Isso será feito em três passos: primeiramente, a partir do Consenso de Beutelsbach, a multiperspectividade3 será fundamentada como princípio para todas as áreas; em seguida, ela será exposta a partir de uma visão construtivista do contexto formado por saber e perspectividade; por fim, será feita a defesa de
uma renaissance do conceito de formação enquanto minuta de referência para a escola com base nessa compreensão construtivista do saber.

ENSINE A CONTROVÉRSIA
É legal ver na net que essa é uma luta em defesa da liberdade
de ensinar outras cosmovisões, como a da Terra chata...




ENSINE A CONTROVÉRSIA

Até o pessoal que acredita no Zetê quer tirar sua casquinha...
(E viva Erich von Daniken!)

Além de traduzir, do alemão, esse texto longo, traduzi também do inglês uma réplica de Marcelo Dascal, professor brasileiro hoje em Israel. Esse texto é mais curto e tabém pode ser lido online, em:


 

O texto de Sander pode ser lido de graça na revista online, em



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gupor: Lorena, Maryelle, Érica

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