O grupo da controvérsia em pose de MBA |
O curso de Pedagogia da UFU tem uma disciplina muito... digamos assim, sei lá. Entende? A verdade é que o professor anda meio distraído, desligado... Tipo assim, ele estava achando que o curso era semestral e já tinha distribuído 60 pontos. Estava pronto pra fechar o diário. Que nada! Essa rara turma tem matérias anuais... Ah! é? Que bom...
Podem estar certas, caras alunas: já vimos filósofos mais distraídos que esse aqui digitando de madrugada. Exemplos: Valério Rohden derrubava gravadores e águas em sua mesa de conferências. Belucci foi parar em Itumbiara, quando era aguardado em Tuitaba... Tem base? E o Tales, então? Tão distraído era o milésio que caiu em um buraco, quando olhava para as estrelas. Ah! deve ser isso...
Mas podem apostar que ele não vai repetir as piadas e nem enrolar. Mas pode ser legal exibir uns filmes e inventar algo relevante, tal útil e atual quanto a... controvertibilidade assumida.
Duvidar já é um bom começo, rumo a controvérsia. O Professor está caduco? Há controvérsias... |
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Além do dossiê sobre o ensino de filosofia, trouxemos mais dois ou três textos, pois temos mais grupos que artigos nesse excelente dossiê, no nº 44 da revista Educação e Filosofia.
Eis aqui uma canja do texto aparentemente difícil do W. Sander. O título é longo e pode assustar, mas logo entendemos e vemos que o assunto é muito relevante.
O professor deve mostrar os diversos lados de um problema? As diversas opiniões? E o professor deve - ou pode - vender seu peixe, fazer a cabeça, doutrinar a massa, impor sua opinião? Fez diferença na história da educação estarmos em uma escola pública ou privada?
FORMAÇÃO E PERSPECTIVIDADE
CONTROVERTIBILIDADE E PROIBIÇÃO DE DOUTRINAÇÃO
COMO COMPONENTES BáSICOS DA FORMAÇÃO E DA CIÊNCIA
autor: Wolfgang Sander
Tradução de Bento Itamar Borges
(traduzido por encomenda da revista, de boa e de graça)
RESUMO
Na discussão acadêmica alemã sobre a formação política, os princípios da controvertibilidade e da proibição da doutrinação valem, desde o Consenso de Beutelsbach, no final da década de 1970, como critérios de qualidade fundamentais e consensuais para a práxis pedagógica. Esta contribuição investiga se e em que sentido esses princípios poderiam, indo além da formação política, reivindicar validade para todo o âmbito da educação, e, de modo especial, para as escolas. Isso será feito em três passos: primeiramente, a partir do Consenso de Beutelsbach, a multiperspectividade3 será fundamentada como princípio para todas as áreas; em seguida, ela será exposta a partir de uma visão construtivista do contexto formado por saber e perspectividade; por fim, será feita a defesa de
uma renaissance do conceito de formação enquanto minuta de referência para a escola com base nessa compreensão construtivista do saber.
ENSINE A CONTROVÉRSIA É legal ver na net que essa é uma luta em defesa da liberdade de ensinar outras cosmovisões, como a da Terra chata... |
ENSINE A CONTROVÉRSIA Até o pessoal que acredita no Zetê quer tirar sua casquinha... (E viva Erich von Daniken!) |
Além de traduzir, do alemão, esse texto longo, traduzi também do inglês uma réplica de Marcelo Dascal, professor brasileiro hoje em Israel. Esse texto é mais curto e tabém pode ser lido online, em:
O texto de Sander pode ser lido de graça na revista online, em
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gupor: Lorena, Maryelle, Érica
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