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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vamos valorizar as ciências "inexatas"? Vamos.


Se fizéssemos uma enquete sobre o que significa o Dia em 11 de setembro, a maioria de nós certamente responderia de se tratar do dia que ocorreram uma série de atentados terroristas em solo americano.   Coincidentemente 11 de setembro também é a data de criação da Revista Veja, publicada pela primeira vez em 1968 pela Editora Abril, pelos jornalistas Victor Civita e Mino Carta, com tiragem superior a um milhão de exemplares, a maior do Brasil.

Em seu 40º aniversário, a Revista Veja realizou um Seminário denominado “O Brasil que queremos ser” que reuniu diversas personalidades políticas e especialistas das mais diversas áreas de conhecimento. Participaram, dentre outros: Aécio Neves (Governador de Minas Gerais), Dilma Rousseff (Ministra-Chefe da Casa Civil), José Serra (Governador de São Paulo), Ciro Gomes (Deputado Federal), o vice-presidente José de Alencar, além de cinco ministros da República, especialistas, lideres das maiores empresas nacionais, além de publicitários e acadêmicos.

Neste seminário surgiram 40 propostas divulgadas pela Revista. Abaixo transcrevo as conclusões e propostas publicadas na Revista Veja  - Edição 2077 – Ano 41 – Nº 36: 
“Ampliar a rede de ensino técnico superior: “O ensino de geografia, ciências sociais e outras áreas de humanas conta pouco. O fator decisivo para o progresso material está no ensino da matemática, das engenharias e da física aplicada.  Apenas 8% dos jovens brasileiros se formam em algum curso superior dessas áreas contra aproximadamente 18% dos países avançados”.

A participação das personalidades políticas acima mencionadas no Seminário realizado em 2008 não é mera coincidência: eram todos até então presidenciáveis. Ainda em tempo, será que o ensino de geografia, ciências sociais e outras áreas de humanas está caindo pelas tabelas? Como podemos lutar para defender interesses da sociedade aí envolvidos? 


A revista Visão publicava o seu volume anual "Who is who?" E agora? Sabemos  "quem era quem" por trás dessa péssima concepção tecnocrática e imediatista. Só esperamos que a próxima Presidente da República não subscreva essa tese tão atrasada e centrada no mercado. Quanto a nós, temos que pariticipar dos fóruns e entidades que representem projetos educacionais mais amplos e inteligentes.

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