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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

GRAVURAS E SOMBRA DA MANGUEIRA

No sábado 27, a turma do PIPE viu que gravura não é pintura e nem desenho. Valéria, trouxe várias gravuras suas. Utilizou  técnicas e materiais diversos: metal, tela de silk, xilogravura (em madeira) e até umas inovações suas com fibra sintética e tufos do próprio cabelo, que cai no ralo do banheiro. Todos puderam ver como mineiro gosta de ver: com as mãos. E ficou no ar a proposta de fazermos uma experiência bem básica, infantil e baratinha, com bandeja de isopor e guache. Pode ser. Vamos ver.
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E a ágora, José? Sumiu. Não ficou pedra sobre concreto. Difícil saber exatamente onde era. Mas isso não é tão importante assim, pois sabe-se que era por ali, um ponto entre o bloco G e o prédio U. Melhor, um intervalo, de circulação e de permanência. E também de estranhamento.

Três jovens arquitetos conversaram conosco sobre como trabalham: róla muita conversa  e muitos conceitos, antes de rabiscar o primeiro guardanapo na cafeteria. Fiel a Bauhaus, por onde passou, João tendia mais para o aspecto funcional do point da filô ( e menos para a lamentação do passado). Itamar lembra que hoje o espaço de encontro, a nova praça pública é antes a internet. Ariel propõe alguma intervenção do tipo que desvia o trajeto de quem atalha caminho. De fato, funcionam todas as idéias. E de repente estamos de pé sob a sombra da mangueira. E ali parece mais agradável mesmo. Medimos com a trena: em um círculo de menos de três metros de diâmetro cabem de pé doze pessoas. Nenhuma manga cai em nossas cabeças durante aquela meia hora. Algumas pessoas desviam. Está feito. Começou o "projeto".

 [Pessoal do PIPE, caros visitantes e vegetarianos em geral, por favor, queiram ter a gentileza de nos desculpar. Por uma falha técnica, aparecem aqui dois baitas churrascos gregos giratórios e não, como devia ser, duas colunas gregas da Acrópole - que não é aquela casa de pagode ali na BR 050, na cerealista velha de Uberlândia. Mas já que a fome do meio-dia nos deixava a ver miragens, deixa quieto. Giro-espeto também é cultura helênica. E para os vegs, tem pão redondo, cebola e creme de leite azedo, ou seja "Pitagyros + Saziki + nada"]

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