Total de visualizações de página

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

EMBAÚBA, BACURI, MACAÚBA E MULUNGU

     (clique na imagem para ampliá-la)

Tentou-se realizar, no dia 23 de outubro de 2010, um levantamento da flora arbórea de um dos quarteirões do campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (Minas Gerais) - no referido, situam-se os blocos G, H, I e U, a cozinha, o restaurante universitário, uma quadra de esportes e um pequeno bloco de infra-estrutura.
    
Foram contabilizadas 234 árvores, distribuídas em aproximadamente 30 gêneros, dos quais se destacam (nomes populares): Jambolão, Magnólia, Quaresmeira, Jabuticabeira, Sibipiruna, Goiabeira, Palmeira Bacuri, Palmeira Macaúba, Pau-Brasil, Amoreira, Oiti, Tamboriu, Urucuzeiro, Embaúba, Mangueira, Pinheiro, Mamoeiro, Romãzeira e Jacarandá.
   
A distribuição geográfica é difusa no quarteirão, não parece haver uma setorização dos gêneros, pois as árvores estão encontradas misturadas. Apresentavam um manejo básico, o qual inclui poda e fornecimento de água para algumas. Mas aparentavam não ter um controle biológico (infestações de formigas, pulgões e fungos).
    
As plantas foram encontradas nos diversos estágios de desenvolvimento (mudas, jovens, adultas e velhas). Devido à grande diversidade biológica (e também ao fato das mesas não serem originárias de regiões climáticas similares) elas não se encontravam num mesmo estágio morfo-fisiológico, ou seja, haviam árvores com e sem folhas, com e sem flores, e, com e sem frutos.
    
Possuem um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema local, uma vez que foi observado uma grade interação das árvores com outros animais. As primeiras apresentavam ninhos de pássaros e forneciam alimentos (frutos, sementes, folhas e seiva) para insetos e também aves.

Um comentário:

  1. Não imaginava que haviam tantas árvores em um só quarteirão..

    ResponderExcluir