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terça-feira, 27 de setembro de 2011


Caros alunos, queridas alunas, leitores e leitoras em geral,
reproduzo aqui uma carta que foi publicada ontem no Jornal Correio, de Uberlândia. Esperei alguns anos para prestar essa homenagem. E olha aí que dou uma força aos estudantes que em breve serão também professores, inclusive da rede pública. Nosso apoio aos professores em greve e nosso apelo ao governo de Minas Gerais. Acreditem na escola pública!

HOMENAGEM À ESCOLA PÚBLICA
Sem grana para outdoor, venho aqui prestar minha homenagem às diversas escolas por onde passaram meus filhos. Agradeço aos professores e funcionários do Messias Pedreiro, do Joaquim Saraiva, José Inácio, Bueno Brandão. Hoje, minha filha é advogada e trabalha em Brasília. Um filho é arquiteto e está em São Paulo, onde atua na área. O filho caçula, recém-formado em agronomia, está batalhando seu primeiro emprego, após estágios no Brasil e nos EUA. Os três estudaram na UFU, que recebe também aqui minha homenagem. Mas antes, dois deles passaram pela ESEBA e estudaram também na escola Plácido de Castro, no Colégio Piratini e no ginásio Uruguai, escolas púbicas em Porto Alegre. Sempre acreditamos e apoiamos a escola pública. E deu certo. Claro que não podemos nos esquecer das primeiras letras, massinhas e boas maneiras aprendidas na escolinha “O Elefantinho”. (Obrigado, “tio Mário” e família!) E passaram pelo aquecimento do cursinho Nacional, à véspera dos vestibulares. (Valeu!) Esta homenagem vem agora nesse momento especial e difícil, quando os professores do estado estão em greve e merecem o apoio das famílias. Mas não basta isso; temos que apelar a nosso governador, que não pode ficar insensível à luta dos professores e aos índices apontados pelo ENEM. Como melhorar o desempenho de nossos estudantes, sem aulas? O governo de Minas Gerais precisa ceder e parar com essa queda de braço, que não interessa aos jovens e nem a nosso querido estado mineiro, referência de qualidade em outros níveis de ensino e em outras épocas. Sou professor e ajudo formar professores. E quero também ver meus alunos confiantes em sua futura profissão, que merece respeito, reconhecimento e salários melhores que os atuais.


Prof. Bento Itamar Borges